Está provado que o modelo de gestão, voltado à educação integral, deu certo nas escolas da rede municipal e, sobretudo, que é importante para o desenvolvimento total do aluno. Por isso, a Prefeitura de Manaus pretende ampliar a modalidade para todas as unidades de ensino da Secretaria Municipal de Educação (Semed). A ideia é promover uma uniformização de gestão escolar e melhorar, qualitativamente, o nível de aprendizagem dos estudantes.
O pontapé inicial desse projeto começou nesta quarta-feira, 7/7, na escola municipal de educação integral Sergio Pessoa Figueiredo, no bairro Presidente Vargas, zona Sul, que ao lado de mais 24 escolas, segue o modelo de educação integral. Atualmente, a rede atende mais de 12 mil alunos, entre educação infantil e do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, na modalidade de educação integral.
De acordo com o chefe da Divisão Geral dos Distritos (DGE) da Semed, Júnior Mar, a princípio, o modelo de gestão almejado pela administração atual está sendo socializado entre gestores, professores e chefes de Divisões Distratais Zonais (DDZs) da rede municipal.
“Estamos visitando a escola Sergio Pessoa, que tem um modelo excelente de gestão e que queremos implementar em toda rede. Dessa forma, vamos garantir uma qualidade de ensino melhor para os alunos de Manaus, conforme determinação do prefeito David Almeida. Lógico que ainda haverá muita discussão. Todo esse modelo será implementado por meio de uma série de ferramentas”, explicou.
A gestora da escola Sergio Pessoa, Regeane Chaves, disse que é muito satisfatório o fato da unidade servir de parâmetro para a criação do novo modelo de gestão escolar da rede municipal.
“Fico muito feliz por esse reconhecimento, que não é só para mim, por ser gestora, mas sim para um trabalho feito por toda a equipe, formada por vários profissionais da escola. Saber que o nosso modelo de gestão vai ser levado para outras unidades é gratificante, porque temos a certeza que esse tipo de ensino transforma vidas”, pontuou.
Mauro Brito, gestor da escola Dalvinha de Oliveira, no Tarumã, zona Oeste, que atende 1.100 alunos do 6º ao 9º ano, espera que esse novo modelo seja implementado o quanto antes.
“É válida essa proposta, porque, hoje, estamos vivendo uma nova realidade de currículo trazida pela Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Ou seja, isso já é uma realidade que existe no nosso meio, o que falta é as escolas se adaptarem a essa proposta de currículo que não trabalha só a questão cognitiva, mas traz também outras habilidades e competências aos alunos, como a inteligência social e emocional”, disse.