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Hospital Delphina Aziz se torna primeiro da região Norte com abastecimento de gás natural

O Hospital Delphina Aziz se tornou a primeira unidade hospitalar da região Norte a ser abastecida com gás natural (GN), com o serviço prestado pela Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), um marco para este mercado no estado, por representar o início da oferta do combustível para abastecimento de unidades de serviços essenciais. A substituição do gás de cozinha comum pelo gás natural vai proporcionar ao Delphina Aziz tornar mais eficientes e seguros os procedimentos que envolvem o uso de gás, além de gerar economia.

Nesta quinta-feira (04/11), representantes da direção da Cigás; da OZN Health, concessionária de serviços não clínicos do hospital; e da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) realizaram visita técnica às instalações do Delphina Aziz, que já opera com gás natural nos serviços de Lavanderia Hospitalar e Nutrição.

“O gás natural, para além dos benefícios de economia que ele gera aos consumidores, traz uma série de vantagens nos aspectos ambientais. É menos poluente que os demais combustíveis fósseis, contribui para as questões logísticas na medida que não há mais necessidade de caminhão circulando para trazer o combustível para sua unidade, ele é entregue canalizado diretamente via tubulação, isso traz mais segurança para as unidades de consumo”, destacou o diretor técnico comercial da Cigás, Clovis Correia Junior.

Ampliação – Atualmente, são 7.600 unidades consumidoras de gás contratadas pela Cigás. O objetivo da Companhia é superar, até 2025, a marca de 21 mil marcas consumidoras de segmentos como indústrias, comércios, residências e automóveis, além dos serviços essenciais, a exemplo do Hospital Delphina Aziz.

Já existem tratativas em fase inicial com outras unidades, para verificar a possibilidade de ampliação.

“O Governo do Estado do Amazonas tem o [Hospital] Delphina Aziz como pioneiro nessa iniciativa, e nós agradecemos a parceria da Cigás com a OZN. Temos uma oportunidade de trazer essa melhoria, esse avanço nas demais unidades da rede estadual de saúde”, observou Nayara Maksoud, secretária executiva adjunta de Políticas em Saúde da SES-AM.

Instalação – Foram instalados 528 metros de tubulações e a execução das obras da rede de gás natural foi realizada por meio do método não destrutivo, evitando danos com escavações e fechamento de vias. Com a nova instalação, o Hospital Delphina Aziz passa a ser abastecido com 550 metros cúbicos de gás natural por dia, eliminando o abastecimento de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – o gás de cozinha comum – transportado por caminhão.

A intenção é que o novo sistema seja estendido também para o aquecimento de água do Hospital Delphina Aziz. Thiago Python, diretor da OZN Health, ressalta os ganhos sustentáveis a partir da iniciativa.

“Isso é crucial, toda e qualquer definição que a gente tenha aqui no hospital, tanto a parte de produtividade quanto a parte de busca de uma melhor eficiência e, sempre que possível, sustentabilidade aqui para essa infraestrutura; tanto para a parte sustentável, que é um gás muito melhor, mais eficiente, quanto para gerar menos resíduos, menos perdas, utilizar menos detergentes para retirar cheiro de gás que fica depois de uma lavagem, secagem de uma roupa”, detalhou Python.

A substituição de GLP por Gás Natural permite que a operação tenha reflexos diretos na eficiência do serviço devido ao fornecimento contínuo canalizado, que não exige estocagem e controle para reposição de estoque; operação mais segura, uma vez que não é necessário estocar e, em caso de vazamento, por ser mais leve que o ar, dispersa-se rapidamente; cobrança do gás efetivamente consumido; além do benefício ambiental em razão do gás natural ser a mais limpa das fontes de origem fóssil, com baixa emissão de CO² (dióxido de carbono).

O transporte e troca no processo com cilindros de GLP demanda acompanhamento de segurança simplificado, evitando disposição de equipes de bombeiros e de manutenção; e, ainda, na passadoria de roupas, o uso do gás também tem demonstrado melhor performance, pois em contato com os tecidos não deixa odor observado com o GLP, o que reduz a utilização de produtos químicos para deixar a rouparia sem cheiro; entre outros.

FOTOS: Roberto Carlos/Secom

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