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Vídeo: Amazonas conquista título inédito da Série C

MANAUS – O Amazonas FC venceu o Brusque (SC) de virada, por 2a 1, na tarde deste domingo (22), em Santa Catarina, e conquistou o título inédito da Série C do Brasileirão. É o primeiro título nacional de um clube do estado.

A Onça Pintada, com quatro anos de existência, alcançou a façanha que São Raimundo (em 1999), América (2010) e Manaus FC (2019) não conseguiram. Com gols dos atacantes Diego Torres e Sassá, o artilheiro da competição com 18 tentos, o Amazonas garantiu a conquista histórica.

Os finalistas tinham algo em comum neste domingo (22). Cada time contou com um retorno e um desfalque por suspensão automática. No Brusque, voltou o meia Diego Tavares, enquanto Luiz Henrique, expulso no primeiro jogo, em Manaus, ficou de fora. Na Onça Pintada, o retorno foi do meia Rafael Tavares e a ausência foi do lateral-esquerdo Renan Castro, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

Com a bola rolando, os times buscaram jogadas ofensivas. Aos 9 minutos, Dentinho recebeu na área, dominou com a esquerda e bateu de direita, a bola tocou na mão de Patric e a árbitra Edina Alves marcou pênalti. Dois minutos depois, Guilherme Queiróz bateu no canto esquerdo, com Edson Mardden deslocado para o lado direito.

O Amazonas reclamou a marcação de pênalti aos 32 minutos, quando Everton Alemão desarmou Sassá dentro da área com um carrinho. Na sequência o Brusque teve duas boas chances de ampliar o placar, primeiro com Diego Tavares e depois com Dentinho, que perdeu de forma incrível, mandando por cima do gol.

O empate do Amazonas surgiu aos 44 minutos, quando Diego Torres recebeu na entrada da área e bateu colocado, no canto de Matheus Nogueira.

O segundo tempo começou com a Onça Pintada assustando: aos 7 minutos Diego Torres cobrou falta e a bola bateu no travessão. A virada ocorreu aos 11 minutos, em falha defensiva coletiva do Brusque que Sassá, dentro da área, bem ao seu estilo, não perdoou.

Na sequência, em desvantagem, o Brusque pressionou. Aos 18 minutos, depois de cobrança de escanteio, Alex Ruan pegou a sobra na entrada da área e bateu de primeira para grande defesa de Edson Mardden.

Para manter o Brusque no ataque, o técnico Luizinho Lopes fez três alterações aos 20 minutos. Saíram Guilherme Queiróz e os laterais Toty e Alex Ruan e entraram Olávio, Tobinha e Aírton, respectivamente. A primeira mudança no Amazonas ocorreu apenas aos 27 minutos, com Jorge Jiménez na vaga de Rafael Tavares.

Em seguida, o técnico Luizinho Vieira decidiu tirar Diego Torres e Igor Bolt, jogadores ofensivos, e colocou em campo o lateral-direito Iuri Ferraz e o atacante Foguinho. Funcionou. O Amazonas passou a jogar fechado, compacto no campo defensivo, diminuindo o espaço para o Brusque, que teve posse de bola, mas sem levar perigo para empatar. Aos 40 minutos, Sassá também saiu para entrada do zagueiro Alison. Outra mudança foi a saída de Júlio Rush, substituído por Charles.

O Brusque partiu para o abafa. O goleiro Matheus Nogueira foi para a área adversária em uma cobrança de escanteio nos acréscimos da partida. Aos 51 minutos, algumas dezenas de torcedores do Amazonas presentes no estádio começaram a entoar o grito de “é campeão”.

A comemoração de fato começou aos 59 minutos, quando a árbitra acionou o apito pela última vez, encerrando a partida.

Título inédito

Fundado em 23 de maio de 2019, o Amazonas faz uma ascensão meteórica, tanto de forma regional como nacional. Foi campeão da segunda divisão amazonense em 2019, ano de estreia, primeiro título do clube.

Em 2022, conquistou o acesso da Quarta para a Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro. E com a vitória sobre o Brusque, inscreveu seu nome na história ao conquistar o primeiro título nacional para o futebol amazonense.

O título ocorre após três vice-campeonatos em tentativas passadas. A primeira vez foi com o São Raimundo, na Série C de 1999, quando só existiam três divisões no calendário nacional. O América foi vice-campeão da Série D em 2010 ao ser derrotado pelo Guarany de Sobral (CE). Em 2019 o Manaus FC foi superado pelo Brusque na decisão da Série D, na Arena da Amazônia.

Em 1999 a disputa pelo título foi no formato de quadrangular final, com as presenças de Fluminense (campeão), Náutico (PE) e Serra (ES). O América perdeu o vice-campeonato conquistado em campo ao ser punido pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) por uso irregular de jogador na competição.

Ficha Técnica:

Brusque 1 a 2 Amazonas
Estádio Augusto Bauer, em Brusque
Árbitra: Edina Alves Batista/SP-Fifa
Gols: Guilherme Queiróz (pênalti) 11 e Diego Torres 40 minutos do primeiro tempo. Sassa 11 minutos do segundo tempo.

Brusque

Matheus Nogueira; Toty (Tobinha 20/2º), Everton Alemão, Wallace e Alex Ruan (Aírton 20/2º); Rodolfo Potiguar, Madison, (Everton Bala 9/2º), Jhemerson (Balotelli 23/1º) e Dentinho; Diego Tavares e Guilherme Queiróz (Olávio 20/2º). Treinador: Luizinho Lopes.

Amazonas

Edson Mardden; Patric, Maycon, Jackson e Júlio Rush (Charles 40/2º); PH, Ítalo Moreira, Diego Torres (Iuri Ferraz 32/2º) e Rafael Tavares (Jorge Jiménez 27/2º); Igor Bolt (Foguinho 32/2º) e Sassá (Alison 40/2º). Treinador: Luizinho Vieira.

Fonte: https://amazonasatual.com.br/amazonas-vira-bate-o-brusque-e-conquista-titulo-inedito-da-serie-c/

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