Com uma alta no número de reeducandos inscritos, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), por meio da Escola de Administração Penitenciária (Esap), iniciou o ano letivo de 2021 nas unidades prisionais do Amazonas. Ao todo, são 752 reeducandos matriculados nas aulas prontos para iniciar suas jornadas rumo à conclusão do ensino regular e à reintegração social por meio do programa de ressocialização Conhecimento que Liberta.
Os internos estão divididos entre alunos do Ensino Médio, Ensino Fundamental e Educação para Jovens e Adultos (EJA). As aulas desta vez estão sendo ministradas de forma presencial, com os professores em sala – respeitando todos os protocolos de saúde estabelecidos – auxiliando os internos na Escola Estadual Giovanni Figliuolo, que atualmente atende todas as unidades prisionais da capital.
A abertura do calendário de ensino foi reconduzida para o mês de agosto por conta da incidência de casos de Covid-19 no Amazonas no início deste ano. A diretora da Esap, Sônia Cabral, frisa que todo processo de ressocialização inicia com a educação, pois ela transforma vidas.
“É por este motivo que a Seap segue ofertando o acesso à educação básica no interior das unidades prisionais: para fortalecer, junto com a oferta de trabalho e outras vertentes que abrangem essa jornada para a ressocialização, o retorno desses internos à sociedade mudados e com uma nova visão de vida”.
Durante o novo ano letivo, os detentos também continuarão sendo preparados para exames nacionais como o Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (ENEM-PPL), que viabiliza a entrada deles no ensino superior, e para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (ENCCEJA-PPL), que permite a finalização do ensino regular para os reeducandos que estão atrasados.
Apoio – Neste processo, a Seap recebe o apoio da Secretaria de Estado de Educação e Desporto e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). As instituições proporcionam qualificação aos professores para que eles entendam o contexto do sistema prisional e ensinem de forma correta os internos, atendendo às necessidades de cada um.
FOTOS: Divulgação/Seap