A influenciadora digital Verônica Cristina, de 23 anos, elogiou o acolhimento e o atendimento recebido no Centro de Parto Normal Intra-hospitalar (CPNI) da Maternidade Balbina Mestrinho, unidade da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM). Em publicação nas redes sociais, ela relatou a experiência na maternidade e os profissionais que a assistiram durante o parto normal. A postagem foi acompanhada de mais elogios de seguidoras da influenciadora também atendidas pela unidade, na zona sul de Manaus.
“Equipe 100% qualificada e apta a esse trabalho. Fui muito bem assistida e cuidaram de mim com todo amor e atenção. Lais Moraes muito grata pelo esforço. A enfermeira obstétrica Paula Brigida me internou e me deu alta, que mulher sensacional, super atenciosa, me ajudou e me ensinou muitas coisas. Obrigada por todo carinho”, diz um trecho da publicação da influenciadora nas redes sociais.
Verônica disse que escolheu ter o primeiro filho na maternidade após receber constantes relatos positivos da assistência multiprofissional e integral na unidade, da internação à alta médica. Miguel Nicolas nasceu às 21h do dia 19 de novembro no CPNI da Balbina Mestrinho.
“Cheguei na maternidade já em trabalho de parto ativo e me falaram sobre o CPNI pela minha escolha de ser um parto normal e por me encaixar em todos os requisitos do setor. Eu sempre quis ter um parto mais humanizado possível e assim aconteceu. Foi tudo feito de forma natural, e todos os profissionais bem preparados me ajudaram para o meu filho vir ao mundo”, afirmou a mãe de primeira viagem.
Além de elogiar a estrutura de atendimento humanizado no CPNI, a influenciadora digital destacou a presença de itens como bola de pilates, escadas de sling, banqueta e cavalinho, que auxiliaram no trabalho de parto.
“Fiquei internada em um quarto altamente preparado para um parto normal e para receber o bebê. Fui muito bem assistida mesmo, no conforto do quarto até a alimentação. A Maternidade Balbina Mestrinho me surpreendeu, um atendimento de muita qualidade de todos os profissionais”, contou.
Espaço – A maternidade acolhe de cinco a oito mães por dia, e são realizados cerca de 80 partos por mês na unidade. O CPNI é uma estrutura da rede pública de saúde voltada ao parto humanizado e permite à mãe escolher a posição mais confortável em que deseja ter o filho, em caso de parto normal, incluindo a experiência de parto na água.
A estrutura também está disponível na Maternidade Ana Braga e no Instituto da Mulher Dona Lindu (IMDL), unidades da SES-AM.
Acesso – De acordo com o gerente de enfermagem da Maternidade Balbina Mestrinho, Manuel Roque, para receber atendimento no CPNI as mulheres devem estar com 37 semanas ou mais de gestação única, estar em dia com o acompanhamento pré-natal e ter dilatação a partir de quatro centímetros. Também não devem apresentar doenças preexistentes ou gestacionais, ou alterações nos exames laboratoriais e de imagem.
O atendimento no CPNI engloba o protocolo multicultural, para mulheres estrangeiras, indígenas, brasileiras e surdas. Todas as mulheres atendidas no CPNI recebem atenção de uma equipe multiprofissional composta por enfermeiras obstetras e técnicos de enfermagem, além da equipe de retaguarda formada por médicos obstetras, pediatras, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais.
Premiação – Em 2020, o CPNI da Balbina Mestrinho foi eleito entre as 16 experiências exitosas da rede SUS na premiação Laboratório de Inovação em Enfermagem, da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e do Conselho Nacional de Enfermagem. “Mudando a forma de nascer no estado do Amazonas: implantação de parto na água, no CPNI da Maternidade Balbina Mestrinho” foi o único projeto premiado na região Norte do país.
Em novembro deste ano, o governador Wilson Lima inaugurou o segundo CPNI da gestão no IMDL. O primeiro foi o da maternidade Balbina Mestrinho, entregue em 2019.