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Segundo a OMS, hérnias de disco afetam 80% da população

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que 8 em 10 pessoas sofrem com hérnia de disco no mundo. O Ministério da Saúde, através da Biblioteca Virtual em Saúde, informa que a condição pode provocar dor leve, moderada ou forte a ponto de se tornar incapacitante, mas, em alguns casos, não apresenta sintomas.

Além disso, segundo o órgão de saúde nacional, o diagnóstico é feito através de raio-x, ressonância magnética ou tomografia, indicando a gravidade e local da coluna onde está a hérnia. Dependendo da gravidade, o tratamento pode ocorrer através do uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, fisioterapia ou mesmo por cirurgia.

O Ministério da Saúde informa que, em por aproximadamente um mês, cerca de 90% dos portadores retomam suas rotinas habituais. Uma das alternativas de tratamento é a cirurgia endoscópica para hérnia discal, que está no ROL da ANS desde 2021, sendo de cobertura obrigatória para toda a rede de convênios e seguros de saúde.

O neurocirurgião especialista em cirurgia de coluna, Dr. Felipe Azevedo Figueira, explica que este se trata de um procedimento minimamente invasivo, no qual realiza-se a retirada do fragmento do disco e a compressão do nervo é liberada através de uma cânula provida de microcâmera de alta resolução por onde passam as micropinças.

“Assim, é possível que a cirurgia ocorra com alta taxa de sucesso e com uma cicatriz de aproximadamente 1 cm. Além disso, a dor pós-operatória, taxa de infecção e manipulação da musculatura também são consideravelmente menores”, informa.

Ainda segundo o Dr. Figueira, o procedimento rotineiramente é realizado sob anestesia geral e o paciente não precisa ficar internado no hospital, podendo receber alta no mesmo dia da cirurgia.

Tecnologia aplicada para tratamentos minimamente invasivos

O neurocirurgião detalha os equipamentos utilizados na cirurgia endoscópica para hérnia discal: “Utilizamos uma câmera de vídeo de alta resolução na ponta e um orifício por onde passam as micropinças, além de iluminação com fibra óptica, irrigação contínua e telas de vídeo que ampliam a imagem obtida pelo equipamento”.

Para o Dr. Felipe Azevedo Figueira, os tratamentos minimamente invasivos vieram para ficar: “A tecnologia e avanços na engenharia estão proporcionando cirurgias cada vez mais eficientes e seguras. Até pouco tempo, as cirurgias proporcionaram cicatrizes grandes, pós-operatório difícil e dor pós-operatória”, afirma. Por fim, Figueira comenta que, “atualmente, na neurocirurgia quase todas as cirurgias empregam alta tecnologia, seja por endoscopia, tratamentos percutâneos, equipamentos ultrassônicos ou navegação por GPS”.

Para mais informações, basta acessar: https://drfelipefigueira.com.br/.

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