Por: Jmil Alves
À medida que se aproxima a eleição para a prefeitura de Manaus, os candidatos intensificam suas campanhas nas redes sociais, especialmente no Instagram. No entanto, é fundamental que eles e seus apoiadores não se deixem levar pela ilusão dos números de seguidores. É crucial entender que seguidores nas redes sociais não são sinônimo de votos nas urnas.
Candidatos como Davi Almeida (263k), Alberto Neto (277), Roberto Cidade (72k) e Amom (328k) possuem números expressivos de seguidores. Embora esses números possam parecer impressionantes, eles não garantem apoio nas eleições. A história recente mostra que a popularidade nas redes sociais não se traduz necessariamente em sucesso nas urnas.
O ambiente virtual tem sido um campo de batalha para ataques e ofensas, muitas vezes mais do que um espaço para propostas e diálogos construtivos. Infelizmente, a ética política tem sido colocada em segundo plano, com muitos candidatos optando por deslegitimar seus concorrentes em vez de apresentar suas próprias ideias e planos para a cidade.
Diante disso, é essencial que os candidatos em Manaus priorizem uma campanha ética e respeitosa, focando em políticas públicas que realmente atendam às necessidades da população. O verdadeiro engajamento político vai além do número de seguidores — ele reside na construção de relacionamentos genuínos com a comunidade e na apresentação de propostas que façam a diferença.
Enquanto a eleição se aproxima, a mensagem é clara: seguidores não são eleitores. Candidatos que confiarem apenas nas redes sociais para medir seu apoio podem se deparar com uma realidade bem diferente no dia da votação. É hora de refletir e agir de forma responsável, buscando o que realmente importa: a confiança e o voto da população.