Amazonas

Sedecti apresenta aos produtores o diagnóstico da cadeia de valor do mel no Baixo Amazonas

Estudo traz dados sobre a meliponicultura na região e as possíveis diretrizes a serem seguidas 

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) apresentou, nesta terça-feira (31/10), aos produtores do estado, o documento que contém o diagnóstico da cadeia de valor da meliponicultura na região do Baixo Amazonas, visando dar mais visibilidade ao mel amazônico e articular novas parcerias para apoiar o setor 

No evento, realizado no auditório da Secretaria de Estado de Produção (Sepror), foram apresentados os dados levantados sobre a cadeia de valor da meliponicultura no Baixo Amazonas e as diretrizes que podem ser seguidas para dar maior qualidade de vida e aumentar a regularização dos meliponicultores, assim como agregar valor aos seus produtos.  

Potencial do mel amazônico 

O documento revela, conforme dados de 2022 do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), que o Amazonas conta com 123 espécies de meliponíneos em 30 municípios do Amazonas com 667 criadores. Para o secretário-executivo da Sedecti, Jeibi Medeiros, o objetivo é divulgar informações para o desenvolvimento da produção sustentável e economicamente viável de produtos oriundos da meliponicultura, como mel, pólen e própolis.  

“O Governo vai fomentar essa atividade que nós vemos com um potencial destaque na meliponicultura nacional com produtos de qualidade e consequentemente que contribui para desenvolver a economia do nosso Amazonas”, disse Jeibi Medeiros. 

O secretário-executivo de Produção Rural (Sepror), Airton Schneider, explicou que será ampliado o processo produtivo dentro de um amparo técnico-científico e sanitário para que a cadeia meliponicultura seja reconhecida. “Quero reafirmar a importância desta cadeia produtiva e temos expectativa dos produtos que vão ser apresentados. Nós vamos atuar de forma contundente para dar sequência às angústias que nós temos”. 

Parceria 

Para a produtora Marnilda Sá, receber o diagnóstico do Baixo Amazonas mostra as possibilidades que a cadeia tem e os avanços que os meliponicultores precisam alcançar. “Precisamos desta assistência. Fazer o beneficiamento destes produtos de uma forma que os meliponicultores consigam cumprir o que a legislação pede”, acrescentou. 

O presidente da Associação dos Criadores de Abelha do Amazonas (Acam), Francisco Gomes, que representa mais de 100 meliponicultores da região na metropolitana de Manaus, agradeceu a parceria do Governo do Amazonas com a cadeira produtiva. “Percebemos que a meliponicultura está se desenvolvendo e a tendência é crescer mais. Estamos felizes com o interesse do Governo do Amazonas em ajudar, por isso nós temos expectativas que a produção só melhore cada vez mais para nós meliponicultores”, revela. 

Estiveram também presentes no evento, a coordenadora geral dos escritórios estaduais do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA),   Patrícia Apolinário, representantes da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), Idam, GIZ, Empresa de Consultoria Agroflorestal na Amazônia (Emazon) e Rede Meliponicultura Amazonas (Redemel). 

Foto: Bruno Leão/Sedecti

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