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Sede social do Atlético Rio Negro Clube será tombada como Patrimônio Histórico e Artístico do Amazonas

Na tarde desta quarta-feira (18/5) foram iniciados os procedimentos para o tombamento da sede social do Atlético Rio Negro Clube, durante a 4ª reunião do Conselho de Patrimônio Histórico e Artístico do Amazonas (COPHAM). O encontro foi presidido pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, no Salão Rio Solimões, anexo ao Palácio Rio Negro, no Centro de Manaus.

O secretário Marcos Apolo Muniz destaca a importância da história do clube à sociedade amazonense, que, a partir de agora, tem uma referência cultural, urbana e social.

Além disso, o titular da pasta relatou que a retomada das reuniões do Conselho tem como objetivo central tratar com seriedade a salvaguarda do patrimônio material e imaterial do estado do Amazonas, como o Atlético Rio Negro Clube.

“O conselho é extremamente técnico, formado por profissionais de altíssimo conhecimento e que têm uma relação direta com a história e com o patrimônio do nosso estado. Por isso tem avançado muito nesse âmbito”, afirma o secretário. “Chegar a esse resultado hoje, do tombamento do Atlético Rio Negro Clube, seguindo todos os procedimentos legais, mostra a seriedade que está sendo levada em cada tema trazido para o conselho”.

Jefferson Oliveira, presidente do conselho diretor do clube, contou que o tombamento do Palácio Dórico é um acontecimento de grande importância, que destaca o tamanho do clube dentro da sociedade manauara, visto que durante vários anos, este foi um dos principais objetivos do Atlético.

“É com muita honra que nós presenciamos o tombamento histórico da nossa sede, uma luta que nós vínhamos tendo há anos para que o Rio Negro seja reconhecido”, disse Oliveira. “Todos os eventos importantes, sociais e esportivos, durante várias décadas, foram realizados no clube e preservar esse espaço é manter a história do nosso estado viva”.

Mais Cultura – O tombamento do clube como patrimônio material acontece por conta do significado que o mesmo representa ao povo do estado do Amazonas e os elementos arquitetônicos do Palácio Dórico, em virtude da época em que foi construído e também pelo contraste que representa as transformações urbanas.

O Palácio Dórico como um todo representa um testemunho histórico e repleto de simbolismos para uma geração inteira e para a história da cidade. A preservação significa uma perpetuação da memória do Amazonas e da identidade de Manaus.

Posse – Durante a reunião, o secretário empossou, também, os novos conselheiros Welisson Brito e Jordânia Damasceno, titular e suplente do Conselho Estadual de Cultura, respectivamente; e Yuri Almeida, como o titular da cadeira da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas.

Fotos: Michael Dantas / SEC

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