Uma delegação formada por 40 representantes do setor cultural do Rio Grande do Norte esteve em Brasília na última semana, participando da quarta Conferência Nacional de Cultura (CNC). No evento, o grupo teve a missão de colaborar na elaboração de políticas públicas para a cultura nacional nos próximos dez anos.
Durante a quarta Conferência Nacional de Cultura (CNC), a comitiva de delegados potiguares pôde apresentar as necessidades específicas do estado no setor e também debater propostas com artistas, gestores públicos e produtores culturais de todo o país.
Promovida pelo Ministério da Cultura, a quarta CNC marcou a retomada da participação popular na definição das políticas públicas para a cultura nacional. O encontro não ocorria desde 2013, devido ao desmonte do setor cultural, promovido pelo governo anterior.
A delegação do Rio Grande do Norte contou com lideranças do cenário artístico e cultural de cada região potiguar, para dar visibilidade às demandas de cada região.
Também foi mantido o equilíbrio na equidade entre homens e mulheres e na representatividade de pessoas indígenas, quilombolas e LGBTQIA +.
Liderada pela secretária extraordinária de Cultura, Mary Lan Brito, e pelo diretor geral da Fundação José Augusto (FJA), Gilson Matias, esta foi a maior delegação potiguar na história das CNCs.
Na Conferência Nacional, 140 propostas foram acolhidas e discutidas em grupos de trabalho e plenárias e 30 foram aprovadas. Agora, o Ministério da Cultura tem até sessenta dias para divulgar o relatório com o texto final das propostas definidas ao longo da quarta CNC.
As propostas passarão por consulta pública e darão origem ao Plano Nacional de Cultura (PNC), que definirá as políticas públicas para o setor cultural na próxima década.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes ressalta a importância estratégica da conferência para o setor cultural e de economia criativa, especialmente após a recriação do Ministério.
SONORA MARGARETH MENEZES:
A quarta Conferência Nacional de Cultura foi realizada pelo Ministério da Cultura e pelo Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), e correalizada pela Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI). Além disso, contou com apoio da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso Brasil).
Fonte: Brasil 61