Portal Uno Midias
Amazonas Politica

Reunião discute ações criminais por alinhamento de preços dos combustíveis

Foto: Augusto Ferreira

Na tarde desta segunda-feira (27), na sede do Ministério Público do Amazonas, aconteceu uma reunião entre o Procurador Geral de Justiça, Alberto Rodrigues, e deputado estadual, Álvaro Campelo (Progressistas), para tratar do andamento das Ações Civis Públicas, que pedem a indenização aos consumidores, em razão do alinhamento dos preços dos combustíveis. As ações propostas pelo órgão, contra 41 postos, têm como base o relatório da CPI dos Combustíveis da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), além da Nota Técnica da Agência Nacional de Petróleo (ANP) nº 154/2018-SDR e representações feitas pelo Procon.

De acordo com o parlamentar, além do trabalho conjunto que já está sendo desenvolvido para reparar os danos sofridos pelos consumidores, há a necessidade de condenações criminais. “As ações que estão tramitando no Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, visam a condenar os postos de combustíveis por terem reajustado os preços, repetidas vezes, de maneira abusiva, uniforme e combinada. Na tarde de hoje, solicitei ao Dr. Alberto, que trabalhemos, conjuntamente, para que haja uma repercussão na esfera criminal, diante de todo o material obtido nas diversas investigações” afirmou Álvaro.

O Procurador Geral de Justiça do MPE, Alberto Rodrigues, afirmou essas discussões serão aprofundadas, no sentido de identificar se ainda há a velha prática dos cartéis, ou se é um preço abusivo em relação àquilo que fere a relação com o consumidor em si. “Vamos adotar as medidas em relação, tanto a uma possível persecução penal ou verificar as ações cíveis, principalmente de reparação de danos, para que isso venha realmente favorecer e beneficiar o consumidor. Esse é o objetivo tanto do Ministério Público quanto da Assembleia Legislativa, na pessoa do deputado Álvaro Campelo”, explicou o Procurador.

Na ação proposta, há o pedido para a condenação das empresas por dano moral coletivo. Se condenados, os réus deverão pagar multas que variam de R$ 200 mil a R$ 1,4 milhão, levando em consideração o porte da empresa e o número de estabelecimentos envolvidos.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Dep. Alvaro Campelo

Foto: Augusto Ferreira

CONTEÚDOS PATROCINADOS

RELACIONADOS

Senado conclui votação de destaques sobre emendas parlamentares

Brasil 61

Balé Folclórico do Amazonas participa de festival na Colômbia

Redação Am

Imprensa Oficial produz itens gráficos para Festival de Parintins 2022

Redação Am