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Rebeca Andrade pode se tornar a maior atleta olímpica da história do Brasil

Foi a maior campanha da história do Brasil em uma edição de um Mundial de Ginástica Artística. Impulsionado pelo talento consolidado de Rebeca Andrade, o país atingiu 6 medalhas em 2023, na Antuérpia – palco do primeiro Mundial da história em 1903. 

5 das 6 medalhas com participação decisiva de Rebeca Andrade. 4 individuais (ouro no salto, prata no individual geral e solo, e bronze na trave), além da inédita prata por equipes para o Brasil. A outra medalha brasileira foi conquistada por Flávia Saraiva no solo, um bronze, que configurou um pódio duplo brasileiro também único.

Os resultados credenciam uma Rebeca, que já chegou à edição de 2023 do Mundial absolutamente inquestionável pelos feitos anteriores – 2 medalhas olímpicas e 4 medalhas mundiais – para uma olimpíada histórica em Paris no ano que vem.

Rebeca Andrade pode chegar ao topo olímpico brasileiro

Na Ginástica, o Mundial é parâmetro pra lá de suficiente para entender o potencial olímpico da atleta representando o Brasil. As 5 medalhas dela, se confirmadas em território francês, a colocariam como a maior medalhista da história do país, entre homens e mulheres, em edições olímpicas – atualmente Robert Scheidt e Torben Grael, com 5, são os maiores.

Pode ainda ser uma das poucas bicampeãs olímpicas – atualmente lista conta com 15 atletas.

Sem contar a capacidade inegável que a ginástica terá para impulsionar o Brasil rumo a meta de alcançar o maior desempenho histórico olímpico, até aqui campanha de Tóquio 2020, com 7 medalhas de ouro, 6 de prata e 8 de bronze.

Muitas mais batalhas por vir!

Mais do que uma postagem nas redes sociais, a manifestação da conta oficial da Federação Norte-Americana de Ginástica é um reconhecimento público histórico. Simone Biles, a maior e mais medalhadas atleta de todos os tempos da modalidade, finalmente tem uma concorrente à sua altura.

Rebeca Andrade significa – para além da amizade bonita que constroem fora das competições – a ideia de que Simone Biles tem próximo a ela alguém que não permitirá nenhum deslize sob o preço de perder medalhas pelo caminho.

Isto posto, o Mundial de 2023 ficará marcado sobretudo pelo retorno de Biles e o reajuste com as contas da história de quem agora tem 23 títulos mundiais e 37 medalhas entre Olimpíadas e Mundiais (27 de ouro).

Fonte: https://www.band.uol.com.br/esportes/colunistas/caio-cappato/rebeca-andrade-ginastica-mundial-maior-da-historia-olimpiadas-paris-2024

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