Já está em trâmite pronto para ser debatido na Câmara dos Deputados, o projeto de lei que prevê limitar juros do cartão de crédito ao entrar no rotativo, mesmo com resistência de entidades financeiras.
A reportagem publicada na da Folha de São Paulo apontou que a taxa de juros cobrada por bancos no rotativo do cartão de crédito chega a 455% ao ano, esse é o maior patamar em seis anos. A reportagem ainda mostrou que a inadimplência de pessoas físicas no rotativo atingiu 54%, maior patamar da série histórica do Banco Central (BACEN) iniciada em março de 2011.
A entrada no rotativo é falta de planejamento
A advogada da assessoria financeira Nacional G3, Ludymilla de Paula, alerta que há um limite de juros a serem cobrados. Ela explica que os juros advindos do setor bancário como cartões de crédito podem variar de acordo com a determinação do BACEN.
Segundo ela, o ideal é não entrar no rotativo, e em caso de inadimplência com o banco: “O justo é pagar o que o cliente pegou emprestado. A falta de um planejamento financeiro, faz com que as pessoas paguem apenas o valor mínimo da fatura, entrando assim no rotativo”, afirma.
Para ela, a melhor forma de negociar, é sempre dialogando com a instituição financeira, e no final, tentar pagar o máximo possível do valor pedido. A advogada aponta que a causa do endividamento é a falta de planejamento de tomadores antes de solicitar o crédito: “As pessoas entram na inadimplência sem saber se podem honrar com o compromisso da dívida”, diz.
Ludymilla indica que o importante é se comprometer financeiramente com aquilo que no final do mês o cliente terá condições de pagar: “Usar o cartão de crédito de forma consciente é fundamental”, completa.
Sobre a Nacional G3: A empresa faz parte do conglomerado do grupo CIA G3 que mantém negócios em diversos ramos no mercado. Para mais informações, basta acessar www.ciag3.com ou diretamente o site da www.nacionalg3.com.br.