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Programação cultural movimenta circuito do Largo de São Sebastião no fim de semana

O circuito do Largo de São Sebastião, no Centro de Manaus, vai contar com uma programação cultural diversa neste fim de semana. As atividades, com apoio do Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, têm acesso gratuito.

Nesta sexta-feira (08/10), a partir das 15h, acontece a reabertura da Casa das Artes, com quatro novas exposições e um mural em homenagem ao cantor Zezinho Corrêa. Na sala 1, a exposição “Versos 125 Anos – Corpos Artísticos no Teatro Amazonas” traz registros feitos por Michael Dantas, fotógrafo oficial da pasta de Cultura e Economia Criativa, sobre os sete grupos do Estado e suas apresentações no patrimônio histórico. A mostra ainda conta com textos que explicam a criação de cada grupo.

Outro destaque fica por conta da mostra “videopoesias nas ruas”, na sala 2. Produção de Rafael César com Ana Paula Lustosa, Cris Silva, Isabella Lillo, Felipe Fernandes e Cesar Nogueira, que apresenta vídeos inspirados nas poesias de Rafael. O local também apresentará os livros de Rafael César. O projeto foi contemplado no Prêmio Feliciano Lana, como ação da Lei Aldir Blanc no Estado.

Na sala 3, o grafiteiro “Tial” expõe 23 desenhos e grafite sobre o personagem “Cabeça Maloca”, um ser que habita os muros e paredes de Manaus, enquanto a exposição “As Amazonas – A Lenda Fotografada”, do fotógrafo Tácio Melo, ocupa a sala 4. São 12 fotografias produzidas com referências do viajante frei Gaspar de Carvajal e também do artista plástico Roland Stevenson. O projeto também foi contemplado no Prêmio Feliciano Lana.

Na lateral do espaço, na rua Barroso, o produtor e artista visual Cria entrega um mural representando o artista Zezinho Corrêa.

A Casa das Artes abre para visitação de terça a domingo, das 15h às 20h, com entrada gratuita. Não é necessário agendamento prévio, mas as visitas têm limite de até 20 pessoas.

Festival de Teatro – No Teatro Amazonas, nesta sexta-feira, às 20h, tem a abertura oficial do Festival de Teatro da Amazônia. Neste ano, o evento traz 20 espetáculos, entre apresentações presenciais em Manaus e Iranduba, e atividades formativas on-line até 16 de outubro, com acesso gratuito.

O festival tem apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, como parte do programa + Cultura, um pacote de ações voltadas à cultura e à economia criativa.

No palco, “Fina”, de Um Teatro Produções, apresenta no enredo, com duração de 40 minutos e classificação livre, a história de uma menina especial, que gosta de conversar com bonecas e tem medo que ninguém apareça na sua festa de aniversário.

No sábado (09/10), a programação do festival começa no Teatro da Instalação (rua Frei José dos Inocentes, Centro), às 17h, com “Se Eu Fosse um Rato”, do ator Ítalo Rui. Já, no Teatro Amazonas, às 20h, vai ser a vez de “E o Céu Beijou a Boca de Saturno”, da Descartável Cia & Produtora Cultural.

No domingo (10/10), às 16h, a atriz Carol Santa Ana, em parceria com o Ateliê 23, apresenta, no Teatro da Instalação, o solo “A Mulher que Desaprendeu a Dançar”; e, às 19h, a Cacompanhia de Artes Cênicas entra em cena, no Teatro Amazonas, com o espetáculo “Circo de La Mamá”.

Para os espetáculos no Teatro da Instalação e Teatro Amazonas é necessário agendamento pelo Portal da Cultura (cultura.am.gov.br) e comprovante de vacinação na entrada dos equipamentos culturais, além do uso obrigatório de máscara.

‘A Bela é Poc’ – No sábado, às 11h, o Ateliê 23 recebe o público no Teatro Amazonas, para o lançamento da série “A Bela é Poc”, trabalho da companhia composto de três obras de diferentes linguagens: o videoclipe “Glowria”, o videodança “Azul” e um curta-metragem que leva o nome do projeto, para falar sobre a homofobia a partir das bionarrativas cênicas, principal característica do grupo.

O projeto foi contemplado no edital Prêmio Feliciano Lana, que faz parte das ações emergenciais Lei Aldir Blanc, operacionalizada no Estado por meio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa; e no Edital Prêmio Manaus de Conexões Culturais, da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), em 2019.

A proposta tem como base a música e a dança em formato audiovisual, o trabalho traz histórias reais em três contextos para nortear cada episódio da série. “Glowria” mostra a intolerância religiosa, a questão do preconceito na sociedade a partir de registros históricos da homofobia; “Azul”, norteado pela dança, tem uma dramaturgia representada pelo bailarino para falar do difícil o processo da autoaceitação; e o curta vem de histórias reais na figura do Belinho e como ele foi afetado pela homofobia e a necessidade do afeto.

Galeria do Largo – A “Coletiva 20.21”, com curadoria de Cristóvão Coutinho, está em cartaz na Galeria do Largo até domingo e traz artistas que representam a diversidade de processos criativos de artes visuais.

A seleção inclui Chermie Ferreira, Kina Kokama, Rakel Caminha e Tyna Guedes, com “Yapai Waina – Mulheres no Graffiti”; Sebastião Alves, com a instalação/vídeo “Lembranças de Minha Cidade”; Levi Gama, com o mural de desenhos “Boriwi – Mundo dos falecidos”; Marcelo Rosa, com “A Batida do Gueto”; e Marcos Ney, com as séries de desenhos “Sociedade da Dedada” e “Sombras do Rio Negro”.

O equipamento funciona até o domingo (10/10), das 15h às 20h, sem necessidade de agendamento, depois do que vai fechar para reforma.

Palácio da Justiça – Localizado na avenida Eduardo Ribeiro, o Centro Cultural Palácio da Justiça, na avenida Eduardo Ribeiro, 901, conta com exposições de diversas linguagens. As mostras “Caruanas – O foco repousa na força mística”, “Olhares Tumbira”, “Abraçando o Xapono”, “Severiano 90 anos” e “Arquiteotonicas” compõem o circuito da casa.

Para visitação, de terça a sábado, das 9h às 17h, é necessário agendamento em cultura.am.gov.br, comprovante de vacinação e uso obrigatório de máscaras.

FOTOS: Marcio James (mural Zezinho Corrêa), Ingrid Anne (“A Mulher que Desaprendeu a Dançar”), Divulgação (“A Bela é Poc” e “Fina”) e Michael Dantas (Casa das Artes, Galeria do Largo e Palácio da Justiça)

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