Os dirigentes do país consideram que cometeram um erro com uma decisão que afetou o desempenho escolar.
Como aponta o Genbeta, o governo sueco decidiu reduzir o uso de telas nas escolas. Eles optarão por priorizar os livros didáticos, pois atribuem o fracasso escolar ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos, como computadores, tablets e celulares, na educação. Portanto, o principal objetivo do país é garantir que cada aluno tenha um livro didático por matéria, buscando assim um retorno ao aprendizado em papel.
Um dos principais motivos por trás dessa decisão é que vários estudos demonstraram que a leitura em telas retroiluminadas é mais cansativa do que a leitura em papel, afetando a memória e a compreensão. Assim, os dispositivos eletrônicos podem dificultar a concentração dos alunos, pois permitem o acesso a videogames, filmes ou outras atividades não educacionais. E, depois de promover ferramentas digitais nas escolas nos últimos 15 anos, a Suécia está tentando retroceder e substituir os dispositivos eletrônicos por livros didáticos.
Apesar de manter bons padrões educacionais, o governo detecta uma deterioração geral nas habilidades críticas, bem como uma dependência excessiva da mídia digital. De fato, muitos pais suecos relataram que seus filhos usam esses dispositivos para entretenimento e não para aprendizado. Como resultado, o governo sueco destinou 104 milhões de euros para trazer os livros de volta à sala de aula, um gasto que abrange diferentes campanhas entre 2022 e 2025. E, graças a esse gasto, eles planejam se afastar das ferramentas digitais para melhorar seu desempenho.
*Texto adaptado e traduzido do site parceiro 3dJuegos.