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Prefeitura faz estudos e sondagem de solo para instalação da escultura do Prêmio Nobel Verde

A primeira e única escultura do internacional prêmio “Nobel Verde” será instalada na capital amazonense, no complexo turístico Ponta Negra, zona Oeste, e a Prefeitura de Manaus trabalha no projeto e sondagens para implantação da obra de arte. A estimativa é de instalação da peça no segundo semestre de 2023.

Nesta quinta-feira, 11/5, o diretor-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), engenheiro Carlos Valente, realizou visita técnica a possíveis pontos para instalação da escultura, acompanhado de arquitetos do município e consultores da United Earth Amazônia e LCTM BrandBuilder, ligados à premiação mundial.

“Foram feitas prospecções de engenharia e a sondagem em um local escolhido inicialmente, pela visibilidade para o rio, não se mostrou adequada e mais segura para receber a escultura, que terá 5 metros de diâmetro e que vai pesar, aproximadamente, 10 toneladas. Estamos analisando outros pontos com as equipes e vamos realizar novas sondagens no solo para ter uma escolha segura e que perenize essa obra, que é muito importante e fará o registro definitivo de Manaus como a capital comprometida com o verde, a floresta amazônica e a sustentabilidade. É mais um trabalho do prefeito David Almeida”, destacou Valente.

Para o consultor do projeto da United Earth Amazônia e da LCMT, Rubenson Chaves, a avaliação do solo é uma das etapas da implantação para a instalação da escultura, assinada pelo artista Darlan Rosa, e que leva a marca da família do Prêmio Nobel. “Ela será única no mundo e será instalada na cidade. E como ela representa todos os valores de sustentabilidade e preocupações do planeta, também observamos várias possibilidades no parque da Ponta Negra, como uso de energia solar para as demandas do próprio complexo e carregamento de veículos elétricos, lembrando que a capital terá ônibus elétricos muito em breve. E se começa a casar a eletrificação da cidade com as demandas do mundo”, disse o consultor.

Para Chaves, Manaus está dando um bom exemplo, sendo a primeira capital a receber o Prêmio “Nobel Verde” e a realizar estudos para execução de projetos sustentáveis.

Premiação

Em fevereiro deste ano, o prefeito de Manaus, David Almeida, acompanhado pelo presidente e diretor-executivo da organização internacional United Earth, Marcus Nobel, fez o lançamento do Prêmio Nobel e da escultura, que será um símbolo de sustentabilidade em nível mundial.

A proposta é que a escultura seja iluminada internamente, por meio de painéis solares, e o Implurb será o responsável pela implantação da obra. Sua criação foi baseada nos seis pilares da United Earth Amazônia – fauna, flora, ar, água, recursos naturais e humanidade –, todos integrados e com os valores éticos da família Nobel, com a missão de unir os povos e as nações em torno de um futuro mais sustentável.

Cada face é um desenho estilizado que mostra o homem de braços estendidos como se estivesse acolhendo todos os elementos da natureza e suas forças, que se unem e se encaixam montando uma esfera que representa a Terra. De autoria do artista premiado mundialmente Darlan Rosa, a obra será esculpida em aço inoxidável, material resistente às intempéries e que não necessita de manutenção, além de ser um produto dos mais recicláveis disponíveis no mercado.

A curadoria da obra é de Silvana Borges, coordenadora de projetos globais e conceituais de arte e design da LCTM BrandBuilder, que trabalhou na criação do conceito do prêmio, que precisava referendar projetos com foco em salvar e proteger a natureza e o planeta.

Texto – Claudia do Valle/Implurb

Fotos – Divulgação

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