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Prefeitura de Manaus leva a vacina bivalente contra a Covid-19 até o Quilombo do Barranco de São Benedito

Uma ação programada da Prefeitura de Manaus levou a vacina bivalente contra a Covid-19, na manhã desta sexta-feira, 3/3, até os moradores do Quilombo do Barranco de São Benedito, localizado no bairro Praça 14 de Janeiro, zona Sul. A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informa que os quilombolas, conforme recomendação do Ministério da Saúde, estão incluídos na primeira fase da aplicação da bivalente, iniciada, na capital, no dia 15 de fevereiro deste ano.

A gerente de Imunização da Semsa, enfermeira Isabel Hernandes, informou que, além desse grupo, a vacinação com a bivalente, que protege contra a cepa original do vírus e a variante ômicron, está liberada para idosos a partir de 60 anos, grávidas e puérperas, indígenas aldeados, ribeirinhos, e pessoas que vivem ou trabalham em instituições de longa permanência.

“Os quilombolas a partir de 12 anos de idade já podem receber esse reforço e aqui em Manaus só há um quilombo, que é esse da Praça 14 de Janeiro. Por isso, nós estamos vindo até aqui para atender essa população, facilitar o acesso aos imunizantes, e conseguir atingir o maior número possível de usuários protegidos”, disse. De acordo com Isabel, foram aplicadas 74 doses de vacinas.

Conforme a Divisão de Promoção de Equidade às Populações Vulneráveis da Semsa, cerca de 25 famílias quilombolas moram no local, considerado o segundo quilombo urbano do Brasil, segundo certidão de autodefinição concedida pela Fundação Cultural Palmares, em 2014. O Quilombo do Barranco de São Benedito também é considerado Patrimônio Cultural Imaterial do Amazonas.

“Eu quero fazer um agradecimento e pedir que Deus ilumine cada vez mais os cientistas, os médicos, os enfermeiros, todo o pessoal da área de saúde, por essa vacina tão maravilhosa, que veio para nos livrar desse mal horrível que chegou até nós, que foi o novo coronavírus. Peço que todos os povos do mundo inteiro tenham consciência e procurem se vacinar”, afirmou José Roberto Vieira dos Santos, morador do Quilombo.

A enfermeira Isabel Hernandes lembrou que as instituições de longa permanência da capital também estão recebendo visitas programadas dos vacinadores da Semsa para aplicação da bivalente, e que os indígenas aldeados são vacinados pelas equipes do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) aos quais as doses de vacina são repassadas.

Os demais grupos incluídos nesta primeira etapa de vacinação com a bivalente devem buscar um dos 55 pontos da capital com a oferta do imunizante, listados no site semsa.manaus.am.gov.br ou diretamente no link bit.ly/localvacinacovid19.

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