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Potencial de data centers e computação em nuvem cresce na indústria

Muitas empresas se preparam para ter um data center particular ou terceirizado a partir de 2022. O principal objetivo das companhias, é proteger seus dados e desenvolver um centro de processamento eficaz.

Além desse ambiente de dados, a computação em nuvem também tem ganhado espaço no mercado. A Frost & Sullivan estimou um crescimento de 16% na receita desses serviços até o fim do ano. A projeção é que esse número aumente gradativamente até 2025, chegando a 21,7%.

De acordo com Marcio Kenji, gerente de Segmento Regional de Nuvem e Serviços para América do Sul da Schneider Electric, essa mesma movimentação é vista na indústria. Para ele, o segmento tem buscado entregar produtos e serviços com extrema velocidade, qualidade e, ao mesmo tempo, otimizar os custos e a utilização de recursos naturais, o que têm sido impulsionado pelo uso de data centers e computação em nuvem. 

“Ao envolver digitalização, conceito conhecido por Indústria 4.0, esses processos se tornam inevitáveis. Cresce a necessidade por respostas rápidas e ainda mais assertivas diante do grande volume de dados, o que abre espaço para duas tecnologias que estão se consolidando no segmento: nuvem e data center”.

Os benefícios obtidos pelo setor ao adotar esses modelos de ambientes de dados são muitos, segundo Kenji. Entre eles, estão: 

1 – Velocidade: atrasos em qualquer etapa podem prejudicar diferentes partes nessa linha de produção.

“Por isso, ao ter dados acessíveis e boa capacidade de processamento, como permitem os serviços em nuvem e os data centers, a indústria consegue responder rapidamente a qualquer problema e adaptar qualquer situação de forma ágil”, afirma. 

2 – Cenário e tempo reais: além de reunir todas as informações em um só ambiente, essas tecnologias possibilitam que cada etapa da produção seja monitorada em tempo real. O que, segundo Kenji, permite “prever” diversos cenários, incluindo o de quais equipamentos vão apresentar problemas em um curto período de tempo.

3 – Sustentabilidade: de acordo com uma pesquisa da Paessler, 28% dos gestores de TI buscam a sustentabilidade por meio da contratação de serviços de data centers verdes. Na visão do executivo da Schneider Electric, isso faz com que eles tenham grande potencial com as indústrias, pois entregam soluções que proporcionam diversas vantagens, como a descarbonização – menor utilização de hexafluoreto de enxofre de gás (SF6), por exemplo. 

Além disso, data centers que utilizam tecnologias avançadas de refrigeração permitem excelente processamento de dados sem a necessidade de utilizar água em seu resfriamento – comumente feito nos modelos tradicionais”.

4 – Energia: outro grande benefício que a utilização da nuvem e do data center pode trazer para a indústria é a eficiência energética. Em 2021, no Brasil, o setor industrial respondeu por 32,3% do uso total de energia, segundo o Balanço Energético Nacional 2022 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Esse valor significativo requer uma melhor gestão por parte das principais empresas do mercado, na visão de Kenji. “Não só para realizarem economias de custos, mas também para proteger o meio ambiente”, afirma. 

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