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Amazonas

Polícia realiza simulação do crime com lanchas utilizadas no dia das mortes de Bruno e Dom no AM

As embarcações usadas por Bruno Araújo Pereira e pelo pescador Amarildo da Costa Oliveira, preso suspeito de envolvimento nas mortes do indigenista brasileiro e do jornalista inglês Dom Phillips, serão usadas em simulações da Polícia Civil e da Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (28), em Atalaia do Norte (distante 1.136 quilômetros de Manaus).

No início da manhã, as lanchas foram retiradas do galpão onde estavam guardadas e levadas até o porto da cidade.

Segundo a PF, as simulações vão ocorrer no rio Itaquaí para verificar se os relatos das testemunhas e dos suspeitos, obtidos no inquérito policial, são condizentes com a realidade.

Movimentação das autoridades registrada no Porto de Atalaia do Norte

Movimentação das autoridades registrada no Porto de Atalaia do Norte

Ainda de acordo com as autoridades, uma das provas técnicas a ser verificada pela perícia durante a simulação será a trajetória e a velocidade das embarcações, especialmente no momento em que Amarildo e Jefferson da Silva Lima, outro preso suspeito de envolvimento no crime, perseguiam Bruno e Dom, entre as comunidades São Gabriel e Cachoeira.

O motor da voadeira de Bruno foi substituído por outro da mesma potência, já que o que ele usava na viagem foi danificado após ter sido afundado pelos suspeitos no rio Itaguaí.

Investigações

De acordo com o delegado de Atalaia do Norte, Alex Perez, a polícia já ouviu 20 testemunhas: 17 testemunhas e três, suspeitos.

Na quinta-feira (23), o superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Eduardo Fontes, declarou ao Jornal Nacional que não está descartado um envolvimento de um mandante no crime.

Caso Dom e Bruno: polícia já ouviu 20 pessoas e prevê fazer reconstituição do crime

Caso Dom e Bruno: polícia já ouviu 20 pessoas e prevê fazer reconstituição do crime

Segundo investigação da polícia, o número de suspeitos de envolvimento na morte de Bruno e Dom subiu para oito pessoas.

Em uma nota divulgada pelo comitê de crise, coordenado pela PF, em 17 de junho, o órgão dizia que novas prisões poderiam ocorrer, mas que as investigações apontavam “que os executores agiram sozinhos”.

*G1am/Foto: Rôney Elias/Rede Amazônica

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