Relaxamento e calma foram algumas das sensações das músicas tocadas pelo saxofonista Marcelo Torres para os pacientes e acompanhantes da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), na manhã desta segunda-feira (21/06).
Marcelo tocou hinos e músicas cristãs no salão principal do Ambulatório e no serviço de Quimioterapia, acalmando quem aguardava por uma consulta ou outro serviço na instituição.
Terapêutico – Segundo a chefe do serviço de Psicologia da FCecon, psicóloga Graciete Ribeiro, a espera em um hospital é sempre angustiante, ainda mais se tratando do tratamento de câncer. Por isso, a música levada por Marcelo Torres ajuda os pacientes a relaxar.
“A música é um instrumento terapêutico muito bom. Ela acalma, faz a pessoa se elevar, refletir e acaba tranquilizando. A música faz com que as pessoas fiquem mais tranquilas para aguentar a espera em um hospital”, destaca Graciete Ribeiro.
Reflexão – Para a paciente Marta Silva, 40, o momento foi de reflexão e calma. Ela veio até a FCecon para abrir seu prontuário, poucos dias após ter descoberto um câncer de mama.
“Recebi a biópsia e a médica me encaminhou para a FCecon. É muito difícil, um momento que você nunca espera passar. Mas para Deus tudo é possível. A música é boa para refletir, para não desanimar, porque o hino e a palavra de Deus acalmam o coração”, afirmou Marta.
Missão – A perda do primo para a Covid-19 há cerca de dois meses levou o saxofonista Marcelo Torres e a família a visitarem hospitais públicos e privados para tocar músicas e dar mais esperança às pessoas doentes e seus parentes.
“Meu primo teve Covid e ficou internado no Hospital São Lucas. Ficamos lá no hospital, de fora, tocando e orando por ele. Muitas pessoas foram até nós e pediram para incluir seus familiares nas orações. Isso ficou como uma missão, visitar os hospitais”, disse Marcelo.
Junto da mãe, a industriária Maria da Glória Torres, e de uma tia, Marcelo já visitou o Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Platão Araújo, o Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, o Hospital Delphina Aziz e o hospital particular São Lucas, além da Fundação Cecon.
FOTOS: Laís Pompeu/FCecon