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Oportunidades de investimentos se multiplicam no agronegócio

Consolidado como o principal setor da economia brasileira há mais de uma década, o agronegócio se mostra a cada safra um grande motor de desenvolvimento e geração de riquezas. No ano passado, a pecuária e agricultura representaram cerca de 25% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do país.

E a expectativa para o novo período produtivo, que teve início em 1° de julho, segue em alta. Um levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), projeta aumento de 16,8% na safra de grãos na comparação a 2022. Os resultados podem fazer com que o PIB específico do agro chegue a R$ 2,6 trilhões.

Os números superlativos fazem com que o agronegócio entre cada vez mais na mira dos investidores. E um movimento que tem chamado a atenção recentemente é o de famosos que estão optando por aportar montantes de dinheiro no setor, que se mostra cada vez mais rentável e produtivo.

Dentre estas personalidades, se destacam nomes como Maiara e Maraísa, Sabrina Sato, Marcos Palmeira, Galvão Bueno, Ana Maria Braga, Glória Pires e Leonardo.

E o sucesso do produto brasileiro – o país já alcançou várias vezes a marca de maior exportador de soja e carne bovina do mundo – também acaba atraindo celebridades estrangeiras. É o caso do cantor norte-americano Lenny Kravitz, que tem uma propriedade rural em Duas Barras, município no Rio de Janeiro, onde cultiva produtos orgânicos e tem pasto para gado e cavalos. O bilionário Bernie Ecclestone, ex-presidente da Fórmula 1, é outro entusiasta do agro brasileiro. Ele tem uma lavoura de café localizada em Amparo, interior paulista.

O cenário pujante do agro acaba trazendo novos players para soluções de investimento, como é o caso da JC Capital, companhia que atua no mercado nacional e internacional através da captação de recursos e que agora se tornou Agro Banker. Credenciada pela Creditares – hub de serviços financeiros para os produtores rurais do Brasil –, a JC Capital Agro Banker trabalha com linhas de crédito em mais de 20 instituições financeiras. Além disso, também existe parcerias com outras instituições internacionais, como bancos alemães, que realizam financiamento de maquinários para o agro, como tratores, por exemplo.

“Os resultados excelentes do setor agro mostram a quantidade de oportunidades financeiras existentes no mercado. Há interesse em investimentos no Brasil, e também em outros lugares, como Arábia Saudita, por exemplo, e países do continente europeu. Neste cenário, é essencial contar com especialistas para buscar as melhores condições no mercado bancário e de capitais”, pontua Jennifer Chen, CEO e fundadora da JC Capital.

 

Oportunidades de investimentos e captação

Não são apenas famosos que estão investindo no agronegócio, mas pessoas comuns também têm apostado no setor. De acordo com a B3, os brasileiros estão diversificando suas carteiras e optando por aportes em produtos ligados ao setor rural.

Em 2022, houve um aumento de 95% no número de investidores em produtos ligados ao agronegócio, na comparação com 2021. No mesmo período também houve um salto de 79% no volume de aplicações como Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagro), chegando a R$ 411 bilhões em recursos.

Além de fontes para proteger e aumentar o capital, o Brasil também tem uma série de linhas de créditos para produtores que querem crescer seus negócios comprando maquinário e insumos, por exemplo.

Em junho, o Governo Federal anunciou o Plano Safra 2023/2024 que disponibilizará R$ 364,22 bilhões para o financiamento da agricultura e da pecuária empresarial no país. Com um aumento de 26,8% do valor na comparação com 2022/2023, o financiamento apoiará grandes produtores rurais e os que estão enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).

 

Buscando as melhores soluções de crédito

A JC Capital Agro utilizará a expertise na captação de recursos no mercado nacional e internacional em setores como hotelaria, tecnologia, construção civil e agronegócio para auxiliar os clientes na nova fase Agro Banker da empresa.

Serão oferecidas desde linhas de financiamento com recursos oficiais ou livres, curto prazo ou longo prazo, em real ou moeda estrangeira, mas também outros produtos como seguro, consórcio e operações estruturadas como CRA e Fiagros.

Jennifer Chen, que atua no mercado de conexões entre empresas e investidores, intermediará os negócios, conectando produtores, distribuidores e parceiros ao mercado financeiro e oferecerá nova experiência de acesso ao crédito. Ela pretende auxiliar os pequenos e médios agricultores a serem mais rentáveis e sustentáveis com seus produtos agrícolas.

A CEO e fundadora da JC Capital ainda cita o caso das agtechs, as startups do setor agro, que captaram 200 milhões no ano passado. Ela ressalta que a aposta na tecnologia é um dos fatores que faz o agronegócio ser tão atrativo para diversos públicos. Enquanto de um lado os produtores adotam as melhores inovações para aumentar a produtividade nas lavouras e pastos, do outro lado os investidores enxergam o potencial para rentabilizar o trabalho do setor produtivo.

“O agronegócio brasileiro é referência mundial porque consegue aliar qualidade e sustentabilidade na produção agrícola e pecuária. Esta união gera essa profusão de possibilidades para se fazer negócio”, finaliza.

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