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Necropsia identifica dois tiros em corpo de adolescente de 12 anos morto em ação policial no AM

O corpo do menino Gabriel Lima dos Santos, de 12 anos, já foi liberado do Instituto Médico Legal de Manaus. O adolescente havia caído no rio durante uma ação policial no distrito de Cacau Pirêra, em Iranduba. A necropsia identificou dois tiros na vítima, no peito e coxa.

O procedimento realizado no IML no corpo do menino conseguiu identificar dois tiros, porém apenas o laudo de comparação balística do Departamento de Polícia Técnico-Científica do Amazonas vai identificar a arma usada nesse crime. O documento requer dias para ficar pronto, segundo fonte.

“Na região da coxa foi apenas um tiro, que atravessou a outra perna. As perfurações que aparecem nos dois locais, na mesma direção, são marcas de entrada e saída da munição, dando a interpretar que foram mais tiros. Acontece a mesma coisa com o tiro no peito, ele saiu pelas costas”, explicou uma fonte ao G1.

A família do menino realiza o velório dele nesta quinta-feira (29), no bairro Cidade Nova, em Cacau Pirêra.

Vizinhos e familiares afirmaram que a polícia chegou atirando na casa do menino, e ele caiu no rio durante a ação. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o objetivo da ação era prender indivíduos envolvidos em crimes praticados na localidade.

O secretário de Segurança, Coronel Louismar Bonates, determinou à Corregedoria Geral do Sistema de Segurança a abertura de procedimento para investigar o caso.

Família pede justiça

O tio do menino, Paulo Henrique Lima, de 27 anos, contou ao G1 nesta quarta-feira (28) que o corpo dele estava com marcas de tiros, que o atingiram no peito, pernas e costa.

Ainda de acordo com ele, a família já buscou a polícia no intuito de encontrar os responsáveis pela morte de Gabriel, mas não teve sucesso. Eles pedem por “Justiça” e que os responsáveis sejam responsabilizados.

“Já fomos na delegacia e falam que não foram eles, jogam para a polícia em Manaus que jogam para a polícia de Iranduba e não acham um culpado. Não foi policial daqui, não foi de Manaus, não foi do Iranduba, então quem foi?! A família toda quer Justiça e que encontrem quem fez isso com meu sobrinho. Já temos até advogado no caso. Só queremos Justiça”, afirmou.

*Com informações de G1 Amazonas

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