A proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade social passa a ser uma das prioridades nas áreas de intervenção do Programa Social e Ambiental de Manaus e do Interior (Prosamin+). Proporcionar um ambiente mais seguro e inclusivo, realizar ações de capacitação, geração de renda e políticas públicas de proteção às mulheres serão reforçadas ainda mais, na programação da nova fase do Prosamin+, que é uma referência em projetos do segmento, para o órgão financiador, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O Plano de Ação nesse sentido está sendo alinhado pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), órgão do Governo do Amazonas responsável pela execução do Prosamin+, em discussões com a Superintendência Estadual de Habitação do Amazonas (Suhab) e a Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos (Sejusc). Na sexta-feira (22/10), foi realizada uma oficina na sede da UGPE, para alinhar as políticas públicas já executadas por esses órgãos e que serão desenvolvidas por meio de um convênio.
“Os estudos de reassentamento realizados pela UGPE na comunidade da Sharp trouxeram um diagnóstico de muitos lares chefiados por mulheres. Diante disto, o Prosamin+ vai ter um olhar mais aprimorado para esse público, oportunizando inclusão, proteção e melhores condições de vida”, ressaltou o coordenador executivo da UGPE, engenheiro civil Marcellus Campêlo.
De acordo com a subcoordenadora do social da UGPE, Viviane Dutra, o capítulo da Política de Gênero e Diversidade do Prosamin+ para a inclusão das minorias atende a uma salvaguarda socioambiental do BID, com objetivo de diminuir as disparidades sociais.
“O Prosamin+ quer ampliar o alcance das políticas de proteção já desenvolvidas pelo Governo do Estado nas suas áreas de intervenção, proporcionando amparo à mulher em situação de violência que é dependente financeira do parceiro, para aquelas que são provedoras da sua casa e que também são responsáveis pelo cuidado dos seus filhos pequenos, oferecendo ações de capacitação e que fomentem a participação delas no mercado de trabalho”, disse a subcoordenadora.
Segundo o consultor do BID, Nelson Simões, a nova política exigida pelos projetos financiados pela instituição mira, ainda, nos grupos vulneráveis, como idosos, deficientes, entre outros.
“O Prosamin+ sempre teve como prioridade o trabalho voltado para as mulheres e idosos, seja na capacitação ou no incentivo ao empreendedorismo. E, hoje, vamos dar prioridade ainda maior ao atendimento dessas mulheres e desses grupos de minorias, criando alternativas de geração de renda dentro das intervenções realizadas pelo programa”, afirmou o consultor.
FOTOS: Tiago Corrêa/UGPE