Objetivo é estudar os cenários de gestão de risco e a prontidão de respostas emergenciais
Equipes do Governo do Amazonas receberam, nos dias 23 e 24, uma consultora ambiental do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Ela está conduzindo estudos sobre os efeitos das mudanças climáticas no regime de cheias do Rio Negro e seus impactos nas áreas do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+). O objetivo é reforçar a capacidade de resposta a cenários de emergência, se houver, nessas localidades.
A consultora Ángeles Lopes Goyanes esteve na sede da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), responsável pela elaboração e execução do programa. Também se reuniu com a administração do Porto de Manaus, a Secretaria Municipal de Obras (Seminf), Defesa Civil Municipal e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) – órgãos parceiros do Estado e do Prosamin+.
Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Marcellus Campêlo, o objetivo do órgão financiador é avaliar os impactos das mudanças climáticas, os cenários na gestão de desastres relacionados a enchentes e deslizamentos de terra, assim como, a prontidão de resposta dos órgãos no caso de situações emergenciais nas áreas do programa.
“O Prosamin+ já nasceu com um cuidado em relação às mudanças climáticas. Nossos projetos já são elaborados com foco na segurança das pessoas, dos residenciais, dos viários e parques urbanos”, afirmou Campêlo.
O subcoordenador de planejamento da UGPE, Leonardo Barbosa, salientou que o BID quer mapear as condições de ação do Estado e Município, para que se possa, a exemplo do que foi feito no Prosamin III, elaborar um plano de contingência para eventos extremos.
A consultora Ángeles López Goyanes afirmou que já existe um plano de gestão dos riscos de desastre e mudanças climáticas do Prosamin+. A ideia é avaliar e verificar onde precisa ser reforçado.
O secretário da Defesa Civil, Gladston Silva, lembrou que Manaus tem um histórico de expansão desordenada. “E o BID, quando ele vem e financia os recursos para que o Prosamin+ consiga avançar, isso traz uma melhoria inimaginável para a cidade”, afirmou Silva.
Foto: Tiago Corrêa / UGPE