Notícias Corporativas

Maioria dos consumidores já possuem algum tipo de assinatura

Contratar um serviço ou aquisição de produtos por uma determinada frequência não é novidade para os brasileiros. Este modelo por assinatura é parte do conceito de Economia de Recorrência e vai desde serviços de streaming, como Netflix e Globoplay, até clubes de vinhos e itens mais específicos. 

Segundo estudo do Capterra, plataforma de comparação de softwares empresariais, 94% dos consumidores já possuem algum tipo de assinatura do tipo. “Neste formato, o cliente paga por algo e pode usufruir enquanto possuir um contrato vigente com a empresa. O serviço se baseia muito mais na experiência do que na posse”, avalia Marcela Gava, analista de conteúdo do Capterra e autora do estudo.

“A vantagem não é só para os clientes. Para os negócios é uma maneira de ter previsão no seu faturamento. No Brasil, já existem empresas entusiastas do modelo, como negócios que alugam iPhone ou assinatura de carros (como o Localiza Meio)”, complementa. 

E há espaço para expansão: 54% dos respondentes concordam completamente com a frase ”Se as marcas que eu gosto oferecessem entregas convenientes de produtos por um modelo de assinatura, eu estaria disposto a assinar”. Outros 32% concordam um pouco, indicando um cenário de interesse que engloba quase 90% das pessoas consultadas.

Popularidade e controle

Vale destacar também que 91% dos entrevistados concordam, em algum grau, que o modelo por assinatura será uma forma cada vez mais popular de consumo. “O recomendado é utilizar um software para gestão de assinaturas, que tenha funcionalidades para auxiliar no controle de assinantes”, afirma Marcela.

Para a analista, há de se considerar também uma discussão atual sobre consumismo e desperdício. “O modelo por assinatura é uma maneira de evitar compras que em um futuro próximo gerarão um descarte”, pontua, trazendo como exemplo os telefones celulares, que, muitas vezes, acabam sendo trocados por modelos mais recentes pouco tempo após sua aquisição, gerando lixo eletrônico. 

“Com o serviço por assinatura, a pessoa pode ter o aparelho pelo tempo que desejar. Quando quiser trocar de modelo, a empresa pode alugar o anterior para outras pessoas, evitando desperdícios”, explica. 

Variedade de opções

Conhecida como não tradicional, uma das modalidades de serviços de assinatura é o de caixa de produtos. Ainda segundo o Capterra, 49% dos consultados demonstraram interesse em pagar para receber regularmente uma caixa em casa com novos produtos de um determinado segmento. 

As caixas de cosméticos são as de maior interesse dos entrevistados (61%), seguidas por roupas (52%) e comida (51%). Para 40% das pessoas, o preço considerado confortável para pagar por essas caixas de assinatura varia de R$ 21 a R$ 50.

Outra oferta que pode ser contratada é a de caixas de abastecimento (uma assinatura que providencia regularmente um mesmo produto, como cafés de máquina, por exemplo). Nesse caso, 27% dos entrevistados que não possuem assinaturas não tradicionais mostraram interesse em contratar esse serviço.

O estudo mostra que os itens básicos de consumo são os que mais fazem sucesso nesta categoria: café e cereais (55%). 52% indicaram produtos para animais de estimação e 51%, produtos para limpeza, como desinfetante, sabão em pó e limpador de vidro.

CONTEÚDOS PATROCINADOS

RELACIONADOS

Cirurgiã dentista explica as diferenças entre lentes de resina e de porcelana

DINO

Autor remonta cenário do Brasil Imperial em romance de época

DINO

Indústria química encara conformidade como parte essencial

DINO
Sair da versão mobile