Portal Uno Midias
Notícias Corporativas

Investimento em digitalização avança no primeiro trimestre

Um balanço conduzido pela ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas) revelou que mais da metade (52%) das MPEs (Micro e Pequenas Empresas) do comércio investiram em digitalização no primeiro trimestre de 2022. Já no setor de serviços, a taxa de adesão foi de 49%, com alta de 15% nos investimentos para os dois segmentos.

O levantamento também indica que 40% das MPEs da indústria investiram na digitalização. Destes, 16% expandiram os investimentos. De forma síncrona, um estudo desenvolvido pela Totvs demonstrou que 94% dos varejistas têm ao menos um canal de vendas no meio digital. A pesquisa aponta para o fato de que a maior parte dos negócios investiu em canais digitais para garantir melhor proximidade e atendimento, além de fidelizar e conquistar clientes, como mostra uma publicação do site Mercado & Consumo.

Para Rosane Roverelli, Managing Director da Advantech Brasil, à medida que a tecnologia avança, organizações de todos os setores devem investir em transformação digital de forma célere e contínua para atender às expectativas de crescimento do mercado, dos funcionários e dos clientes. “Assim, é possível reduzir custos e desperdícios, além de aumentar a velocidade nos processos de fabricação”.

Para ela, a digitalização – com ênfase na redução de custos, foco na eliminação de desperdícios e otimização de processos por meio da demanda do cliente – desempenha um papel importante no aumento da eficiência das empresas, pois fornece uma abordagem orientada por dados para a tomada de decisões mais assertivas.

Inovação tecnológica pode trazer mais competitividade

Por meio da transformação digital, haverá otimização em todos os aspectos das operações das empresas, afirma Roverelli – mas isso exigirá a introdução de ferramentas e tecnologias e mudança cultural nos campos de trabalho, além da transformação dos métodos de gestão e quebra de paradigmas entre as equipes. “Com informação e visualização de dados mais transparentes, a administração faz julgamentos oportunos e benéficos à produção, vendas e suprimentos, criando modelos de negócios mais inovadores, ágeis e sustentáveis”.

A especialista destaca que a indústria de hoje está passando gradualmente da automação de ponto único para a adoção de aplicativos inteligentes. Por meio da coleta transparente de dados em tempo real e do fluxo de informações, todo o status da produção pode ser visualizado e entendido e o problema dos silos de informações entre departamentos pode ser superado para melhorar a transparência das comunicações.

“Além de melhorar a produtividade, a coleta pode ajudar, por exemplo, o pessoal de vendas a conhecer melhor o status da produção e visualizar os pedidos e os cronogramas de envio”, diz ela. A gestão, por sua vez, acompanha melhor o progresso dos KPIs (indicador-chave de desempenho, em português) do negócio, que é uma das principais razões para as rápidas taxas de adoção da transformação digital na indústria atual.

Como iniciar a transformação digital em uma empresa?

Para Roverelli, o primeiro passo para iniciar a transformação digital é avaliar a maturidade digital da empresa. Assim, verifica-se a possibilidade da implementação de automação e IoT (Internet of Things, na sigla em inglês – Internet das Coisas, em português) inteligente. A avaliação pode ser dividida em vários aspectos, entre eles: gestão de energia e sustentabilidade ambiental, gestão de produção e manufatura, força de trabalho e cultural, previsão de negócios, gestão da cadeia de suprimentos e manutenção de equipamentos.

“A avaliação de maturidade digital permite determinar onde sua organização está na jornada de transformação digital e definir metas e um caminho para alcançar a transformação digital”, explica. “O uso da avaliação de maturidade digital determina onde você está, para onde precisa ir e com que rapidez precisa chegar lá”, complementa.

Automação inteligente, Otimização Inteligente e Transformação de Fábrica Inteligente

O processo de transformação digital é dividido em três direções: automação inteligente, otimização inteligente e transformação de fábrica inteligente, explica Roverelli. Para facilitar o entendimento, a reportagem organizou as considerações da especialista sobre cada item nos tópicos a seguir:

  • Automação Inteligente: processo de desenvolvimento e transformação de analógico para digital, de operação humana para operação automatizada;
  • A Otimização Inteligente se concentra em problemas de produção, de equipamentos, de sustentabilidade e de energia para atingir os objetivos de negócios. Isso inclui melhorar os processos de negócios internos ou externos – assim como a eficiência da produção em todas as áreas – e fornecer aos funcionários dados para entender melhor a direção das melhorias de destino e melhorar a experiência do cliente;
  • Já a Transformação Inteligente de Fábrica libera o potencial inexplorado com as ferramentas e aplicativos necessários para a BI (inteligência de negócios, em português). A modalidade aproveita os desenvolvimentos digitais mais adequados para se beneficiar dos dados digitais nas empresas e como eles evoluem.

Para concluir, a Managing Director da Advantech Brasil ressalta que, para empresas que ainda não iniciaram seu processo de transformação digital, é necessário compreender o propósito do negócio. “Assim, é possível obter insights para que, no futuro, os tempos de pesquisa sejam reduzidos e os benefícios da transformação digital industrial conduzam sua empresa a outro patamar”, finaliza.

Para mais informações, basta seguir a página Advantech Brasil no LinkedIn https://www.linkedin.com/company/439240/admin/ ou pelo website:https://www.advantech.com.br/

CONTEÚDOS PATROCINADOS

RELACIONADOS

Congresso da SBPC/ML aborda sustentabilidade e inovação

DINO

Alphawave Semi Eleva Plataformas de Silício Baseadas em Chiplets para Computação de IA através da Arm Total Design

DINO

São Paulo celebra união de culturas em pontos de observação das cerejeiras

DINO