A Fundação Hospital do Coração Francisca Mendes, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), realizou 61 procedimentos de cateterismo cardíaco em apenas cinco dias de intensificação. A ação do Governo do Amazonas, por meio do programa Saúde Amazonas, iniciou no dia 1º de fevereiro e pretende executar, por mês, 328 procedimentos, totalizando 984 cateterismos no período de três meses.
De acordo com o balanço feito pelo Hospital Francisca Mendes, a maioria dos pacientes atendidos nesses primeiros dias da ação foi encaminhada dos Hospitais e Prontos-Socorros (HPSs) 28 de Agosto e Platão Araújo, além dos que aguardavam o procedimento via Sistema Nacional de Regulação (Sisreg).
Nesse período de intensificação, o aumento na quantidade de atendimentos é maior devido à ampliação do horário de realização do exame para o período noturno, das 19h à meia-noite, e à necessidade de garantir assistência aos pacientes cardiopatas. Na rotina do hospital, o cateterismo já era realizado nos turnos matutino e vespertino.
O secretário de Saúde do Amazonas, Anoar Samad, ressaltou os excelentes resultados nos primeiros dias de intensificação. “Em uma semana já foram 61 procedimentos e, com horário ampliado nesse hospital de referência, mais pacientes têm a oportunidade de realizar seus exames de cateterismo. Até o fim dessa campanha vamos salvar muitas vidas”, afirmou o gestor.
O diretor do hospital, Silas Fernandes, destacou que os resultados estão sendo satisfatórios, o que torna possível a continuidade dessa ação.
“Não podemos esquecer que os pacientes que necessitam de um atendimento de alta complexidade, como os pacientes que têm problemas cardíacos e neurológicos, estão sujeitos a uma mortalidade muito alta se não receberem atendimento adequado. O Governo do Estado está preocupado com essas pessoas, e vamos continuar diminuindo esse quadro de espera para que esses pacientes possam ter a saúde restabelecida”, disse o diretor.
Reorganização – O fluxo de pacientes para o Hospital Francisca Mendes foi ampliado com o encaminhamento de pacientes infartados de outras unidades de saúde do Estado via Sisreg, considerando a nova metodologia e protocolos de acesso de acordo com a gravidade do paciente.
Após a realização dos exames, quando detectada a necessidade, a unidade está preparada para realizar o procedimento cirúrgico no próprio hospital. A estimativa é que 10% dos pacientes necessitem da intervenção.
FOTOS: Rodrigo Santos/SES-AM
