O projeto é amparado pela Fapeam, via Programa Pró-Incubadoras
A Incubadora de Empresas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (IE-Inpa), ligada à Coordenação de Gestão da Inovação e Empreendedorismo (Cogie), passou a oferecer uma série de serviços especializados às empresas, como consultoria, instrutoria, mentoria e assessoria. Esse aperfeiçoamento é apoiado pelo Governo do Amazonas, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
O estudo intitulado “Fortalecimento das ações estratégicas da Incubadora de Empresas do Inpa para o desenvolvimento sistemático de empreendimentos exitosos no Estado do Amazonas” é desenvolvido no âmbito do edital N°. 010/2019 do Programa de Apoio à Incubadoras (Pró-Incubadoras) e coordenado pela pesquisadora Noelia Lucia Simões Falcão, do Inpa.
O apoio às empresas selecionadas é realizado em diversas frentes, por meio da indicação de editais e chamadas públicas para captação de recursos para startups, assessorias na elaboração de projetos para aportes de recursos financeiros, bem como participação em eventos e feiras.
Através dos resultados das instituições impulsionadas ocorre diretamente o impacto na geração de emprego e renda, mediante a inserção no mercado de novos produtos, processos e serviços desenvolvidos, fortalecendo o Ecossistema de Inovação no Amazonas e a disseminação da cultura inovadora e empreendedora local.
O total de sete empresas de base tecnológica passam, atualmente, pelo processo de incubação, das quais, quatro entraram no segundo semestre de 2022 e três no início deste ano. São elas: Oraniam Biotec, Mawe Produtos da Amazônia, Solalis Barcos Elétricos, Florabios, Demeter Research, Amazon Kapok e Amazon Share.
Durante o processo de seleção, é disponibilizada uma capacitação gratuita em ‘Modelagem e Plano de negócios’ para os potenciais empreendedores. “Após aprovadas as empresas assinam um Contrato de Incubação junto à IE-Inpa. O prazo de permanência da empresa em processo de incubação na IE-Inpa é de doze meses, podendo ser prorrogado por mais dois períodos iguais, de doze meses”, disse Noelia Falcão, economista e mestre em Propriedade Intelectual e Inovação.
A incubadora visa contribuir na criação, desenvolvimento e maturidade de empreendimentos, bem como nos seus aspectos pessoais, tecnológicos, capital, mercadológicos e de gestão, de modo a assegurar o fortalecimento e a melhoria de desempenho.
Para exemplificar esse modelo de gestão, foi liderado e organizado pela IE-Inpa, o Ciclo de Aceleração de Startups, denominado “Trilhas de Desenvolvimento”, em parceria com as incubadoras da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e com o Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial (Cide). Em sua primeira edição, foram aceleradas vinte e uma startups em diferentes níveis de maturidade e setores de atuação, como digital e bioeconomia.
Apoio da Fapeam
O Programa Pró-Incubadoras, que incentiva o estudo, visa o financiamento da estruturação, do desenvolvimento e da interação de incubadoras de empresas, novas e existentes, para que estejam alinhadas ao Modelo de Centros de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne), de forma a ampliar, expressivamente, o número e a qualidade de empreendimentos inovadores no Estado do Amazonas.
“A Fapeam contribuiu, significativamente, na melhoria contínua dos resultados da incubadora e de suas empresas incubadas e graduadas, ajudando na formação de uma equipe técnica capacitada”, afirmou a coordenadora da pesquisa.
FOTOS: Acervo da coordenadora da pesquisa, Noelia Lucia Simões Falcão