O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), divulgou, nesta quinta-feira (19/08), o balanço parcial de 2021 dos atendimentos nos restaurantes e nas cozinhas populares, que funcionam em sete diferentes pontos de Manaus. De janeiro até o dia 18 de agosto, foram servidas 753.560 refeições e 695.233 usuários atendidos.
Os dados são apontados pelo Departamento de Proteção Social Básica (DPSB/Seas), via Gerência de Ações Descentralizadas de Segurança Alimentar e Nutricional (Gadsan/Seas). O número de refeições corresponde à somatória dos almoços servidos ao custo simbólico de R$ 1 nos quatro restaurantes populares (Centro, Novo Israel, Compensa e Jorge Teixeira), e da distribuição de sopas de forma gratuita nas três cozinhas populares (Alfredo Nascimento, Rio Piorini e Parque São Pedro).
Combate à fome – Segundo a secretária de estado da Assistência Social, Alessandra Campêlo, os restaurantes e as cozinhas populares integram o conjunto de políticas públicas determinadas pelo governador Wilson Lima para garantia da segurança alimentar e nutricional aos segmentos mais vulneráveis da população. De acordo com o Ministério da Cidadania, o Amazonas tem atualmente aproximadamente 400 mil famílias em situação de Extrema Pobreza, ou seja, com renda de até R$ 89 por mês.
“O Governo do Estado, por meio da Seas, tem trabalhado para minimizar os impactos da pandemia, que aumentou a situação de Extrema Pobreza. Esse trabalho é feito com a transferência de renda dos auxílios estaduais, com a distribuição de cestas básicas, frutas, verduras, legumes, peixes e alimentos in natura, e também servindo essas refeições nos restaurantes e nas cozinhas populares”, disse Alessandra.
Importância – O público alvo dos equipamentos públicos estaduais de segurança alimentar são as pessoas em situação de vulnerabilidade social. A maioria dos usuários dos restaurantes e das cozinhas populares se encontra em situação Extrema Pobreza (renda até R$ 89), Pobreza (de R$ 89,01 a R$ 178) e Baixa Renda (de 178,01 a ½ salário mínimo).É o caso de trabalhadores informais, que mesmo voltando gradativamente à ativa perderam renda devido aos impactos da pandemia da Covid-19.
Acessível – O lavador de carros Douglas Silva Dias, 42, é usuário do serviço do Restaurante Popular do Jorge Teixeira há cinco anos. Ele considera o valor simbólico de R$ 1 bastante acessível para o seu padrão socioeconômico. A qualidade da refeição é outro fator positivo.
“Eu não tenho nada a reclamar, sou bem recebido e a alimentação é de excelente qualidade. Trabalho aqui perto e gastar R$ 10 todo dia (de almoço) fica pesado para mim, e aqui com R$ 5 eu almoço durante uma semana”, elogiou Douglas.
Situação de rua – No balanço divulgado pela Gadsan/Seas, é importante destacar o atendimento a 6.355 pessoas em situação de rua, o que comprova a importância social do programa social que garante alimentação adequada aos mais vulneráveis em tempos de pandemia.
Restaurantes Populares
Serviço: refeição a R$ 1
Parceria público-privada: Governo do Amazonas, Yamaha, Inova e Coca-Cola/Grupo Simões
Cardápio: inclui arroz, feijão, macarrão, salada e uma proteína variada (frango, carne, fígado, peixe e outros)
Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 11h às 13h
Quatro unidades:
> Centro – Rua Joaquim Nabuco, 847 (antigo prédio do Sine)
> Israel – Rua Bom Jesus, s/nº (entre a delegacia e o Caic)
> Compensa – Rua Izaurina Braga, 543 (antiga Rua Amazonas, perto da Escola Estadual Padre Pedro Gislandy)
> Jorge Teixeira – Rua Nova Esperança, 340 (perto da Escola Estadual Vasco Vasques)
Cozinhas Populares
Serviço: distribuição gratuita de sopas
Parceria: 100% custeado pelo Governo do Amazonas
Cardápio: carne, mocotó, feijão e legumes
Funcionamento: de segunda-feira a sábado, de 12h às 14h
Três unidades:
> Alfredo Nascimento – Rua Marcos Cavalcante (esquina com Rua 2)
> Rio Piorini – Alameda Rio Negro (esquina com a Rua Amazonas)
> Parque São Pedro – Rua Edwirges, s/nº (antiga Invasão da Carbrás)
FOTOS: Miguel Almeida/Seas