O Governo do Amazonas, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) e Agência de Fomento do Amazonas (Afeam), já investiu, de janeiro a junho deste ano, mais de R$ 9 milhões em financiamentos para o setor primário, considerado prioritário pelo governador Wilson Lima. Desse total, cerca de R$ 6,9 milhões foram financiados por meio da linha de Crédito Emergencial, criada para apoiar famílias rurais afetadas pela cheia dos rios e para diminuir os impactos causados pela pandemia de Covid-19.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Gerência de Crédito Rural do Idam, Orleidson Sales, os agricultores familiares e pescadores artesanais foram os que mais tiveram projetos aprovados e contratados neste primeiro semestre. “São mais de 1,2 mil projetos elaborados e 500 contratados através das linhas de crédito da Afeam, com recursos do Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e ao Desenvolvimento Social do Amazonas (FMPES), como o Afeam Agro, microcrédito e varejo, além dos programas de Pró-Mecanização e Pró-Calcário”, destacou Sales.
“Hoje, o principal objetivo do crédito rural é recuperar as áreas que foram afetadas pela enchente. O Idam acompanha os produtores, desde o levantamento de perdas agropecuárias, até a aplicação do crédito para a recuperação de diversas atividades. E temos trabalhado também na elaboração de projetos de crédito para pesca artesanal, que acontece durante o ano todo”, informou Orleidson.
Entre as atividades do setor primário que mais receberam investimentos, no período de janeiro a junho deste ano, estão a avicultura, pecuária, pesca artesanal, piscicultura, olericultura, extrativismo florestal, fruticultura, agroindústria e cultivos de açaí, guaraná, café e fibras.
Para o pescador Richar Flores, 32, da comunidade Bom Sítio, em Benjamin Constant, que financiou um motor de popa 15 HP, o apoio do governo do Amazonas vai fortalecer e facilitar o dia a dia de quem trabalha com a pesca. “Essa ajuda veio para facilitar o transporte do pescado. Antes eu levava cerca de quatro horas para chegar à sede do município, para vender meu pescado e, agora, vou conseguir fazer isso em uma hora”, destacou.
FOTOS: Divulgação/Idam e Diego Peres/Secom