Cidade

Fiscalizações de obras irregulares pela prefeitura têm alta em 2023 

Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), soma mais de 4,4 mil ações fiscais realizadas na capital entre janeiro e dezembro de 2023, uma média de 370 ações por mês. No ano passado, a Divisão de Controle (Dicon) fez 3.019 ações na Gerência de Fiscalização de Obras (GFO), uma alta de 4% comparando com igual período de 2022, quando foram realizadas 2.989 fiscalizações. 

Em toda a gestão do prefeito David Almeida, o GFO acumula 7.822 fiscalizações relacionadas desde construções irregulares até ausência de Habite-se e imóvel abandonado. No ano passado, a gerência fez 3.109 ações, com destaque para 277 interdições, uma alta de 92% comparando com 2022 (144). As multas aplicadas por obras irregulares somaram 330 em 2023, incremento de 2,4%. De janeiro a dezembro,  a fiscalização fez mais 384 embargos. 

Na Gerência de Fiscalização de Postura (GFP) são 1.325 ações, com um total de 4.417 em toda a gestão atual (janeiro de 2021 a dezembro de 2023). Entre as ações que tiveram incremento estão as interdições (16), com alta de 128,5%, e as infrações (121), com 59%. Em todo o ano, somando as duas gerências, foram realizadas 37 demolições administrativas e as obstruções de logradouro público lideram em notificações, com 392 ocorrências. 

Denúncias sobre obras irregulares e afins são atendidas pelo número do Disque Denúncia, o (92) 3673-9305, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, exceto feriados e pontos facultativos e, por e-mail, para o disquedenuncia.implurb@manaus.am.gov.br 

As fiscalizações são realizadas pelas gerências da Dicon, por meio de denúncias, demandas de órgãos municipais e estaduais, e rota diária da equipe de fiscais nas ruas, além de plantões noturnos e nos finais de semana para integrar operações. 

“E a população pode servir como fiscal de irregularidades, estando nas ruas, sendo parte fundamental no processo de combate às ilegalidades e obras sem licença que prejudicam a todos. Não se pode ocupar áreas públicas e nem construir ou obstruir calçadas e até mesmo as ruas, impedindo o livre ir e vir das pessoas, prejudicando a todos”, destacou o vice-presidente do Implurb, arquiteto e urbanista Claudemir Andrade.

Foto – Divulgação / Semcom

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