Portal Uno Midias
Notícias Corporativas

Feira Livre de Arte Contemporânea – Flac expõe obras de 80 artistas mineiros

Com a proposta de conectar o público com a cena artística contemporânea em Minas Gerais, dar visibilidade a novos artistas e estimular o colecionismo, a Feira Livre de Arte Contemporânea – FLAC realiza sua segunda edição até 23 de abril, no formato online, pelo site.

A Feira propicia o diálogo, a negociação e a aquisição de obras de arte diretamente com os artistas. Para comprar, os interessados podem entrar no site, navegar pelas páginas dos artistas, escolher as obras desejadas e enviar uma mensagem diretamente aos criadores. Para tanto, a FLAC disponibiliza um formulário no rodapé da página individual de cada um.

Nesta edição, participam 80 artistas visuais e coletivos mineiros. Entre eles estão: Bárbara Macedo, Cyro Almeida, Brígida Campbell, Aline Xavier, Will, João Maciel, Guilherme Bergamini, Coletivo Poça, Carolina Botura, Renata Laguardia, Dayane Tropicaos, Ìtalo Almeida, Alisson Damasceno e Silvi Clapp.

São mais de 500 trabalhos com temáticas, técnicas e formatos diversos. Os artistas participaram de uma convocatória que recebeu mais de 200 inscrições e foram selecionados pelas curadoras Ana Luiza Neves, María Eugenia Salcedo e Sara Moreno. 

A curadora María Eugenia Salcedo destaca as transformações que o período pós-pandêmico trouxe tanto para a criação artística quanto para as dinâmicas do mercado de arte, do que ele está pedindo e do que os artistas passaram a fazer. “Chama a atenção como a pandemia e o pós pandemia que estamos vivendo, com todos os seus efeitos – seja a necessidade ou a impossibilidade do isolamento –, moldou a produção artística nos últimos anos”, afirma a curadora. “Há também uma atenção dos artistas ao olhar para o que eu chamo de uma crise de percepção, uma visão mais holística, generalizada para o que seriam as tantas crises que nos envolvem: sanitária, econômica, climática. Percebemos artistas que tentam desvendar as questões que angustiam a alma, mas que também dizem do todo. São trabalhos que se conectam com as questões universais, do coletivo”, completa María Eugenia Salcedo.

De acordo com a curadora Sara Moreno, “há diversidade na seleção, que contempla escultura, objetos, vídeos e registros de performance. Temos obras originais acessíveis. Morgana Mafra, por exemplo, apresenta postais e adesivos de 25 reais, que dialogam com sua obra performática. Assim, o público é convidado a se envolver com a proposta da artista ao adquirir e colocar em circulação os itens”, afirma. “A seleção representa bem a qualidade das inscrições. Recebemos trabalhos de artistas experientes e consolidados e também de iniciantes com portfólio e pesquisas consistentes. Será uma surpresa gratificante para o público conhecer tantas obras novas e expressivas”, completa Sara.  

Para Ana Luiza Neves, que também assina a curadoria da FLAC, o destaque foi para plataformas tradicionais como pinturas e fotografias. “Recebemos uma grande quantidade de inscrições que trabalham com a técnica da pintura em diversas expressões: pintura mista, acrílica, à óleo, entre outras. Em seguida, destacam-se as fotografias. Vários trabalhos nos surpreenderam pela consistência que foi apresentada e também pela trajetória dos artistas”, ressalta. 

“O trabalho de Giovane Diniz é uma pintura acrílica e colagem em lona de muita inovação na linguagem, muito própria, e na mistura dos materiais. Ele apresenta paisagens urbanas e naturais, combinando com figuras humanas. Acho que vai ser uma surpresa para a FLAC”, comenta Ana Luiza. Na fotografia, ela pontua dois artistas com obras diversas: “o Ítalo Almeida traz uma obra inspirada num estilo antigo de fotografia, o tableau, já a Silvi Clapp registra o cotidiano de grafiteiros que ela acompanha. São trabalhos muito distintos, mas muito expressivos”, antecipa a curadora.

A seleção descentralizou o acesso à cultura escolhendo artistas tanto da capital, como da região metropolitana de Belo Horizonte e do interior de Minas. A edição virtual democratizou também o acesso a compradores de todas as localidades, inclusive internacionais, instituições públicas, privadas e colecionadores de diversos portes. 

“Mesmo com as muitas iniciativas nos últimos tempos, é grande o número de artistas que dependem de outros canais de divulgação e venda de seu trabalho, e isso nos levou a reformular a proposta da Feira Livre de Arte Contemporânea em 2023. Relutamos, a princípio, por reconhecer a singularidade da experiência de contato direto com as obras e com os artistas. Mas a mudança que se consolidou no mercado de arte nacional e internacional em direção aos negócios online nos levou a reelaborar o projeto. E tudo isso sem perder de vista o compromisso da FLAC com a aproximação do público em geral da cena artística contemporânea, gerando oportunidades de experimentação, produção de conhecimento, consumo simbólico e estímulo ao colecionismo. Para tanto, a ação educativa da FLAC foi completamente adaptada para o ambiente online, tornando a Feira ainda mais democrática e acessível”, ressalta Andréia Menezes De Bernardi, idealizadora do projeto.

CONTEÚDOS PATROCINADOS

RELACIONADOS

Barbieri do Brasil ingressa no mercado livre de energia

DINO

Brasil lidera ranking de exportação de produtos de beleza

DINO

Andersen lança serviço global de valoração

DINO