O suspeito de ser o mandante do assassinato das amigas amazonenses Júlia Renata Garcia Rafael, de 26 anos, e Cláudia Cristina Pinto Menezes, de 35, mortas em junho na comunidade de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, foi executado pela própria facção da qual era membro, informou nesta quarta-feira (1º), o delegado Fábio Pinheiro, do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa).
A polícia identificou como mandante um homem conhecido como “Tobé”, de alta periculosidade procurado pela Justiça. Após sair de Paraisópolis, ele teria se escondido no litoral paulista. “Pedimos um mandado de busca para a casa dele, o mandado levou uns dias para ser deferido e nesse meio tempo, ele acabou sendo morto pela própria facção.”, disse Fábio ao “Cidade Alerta”.
O crime não teria sido autorizado pelo Primeiro Comando Vermelho (PCC). Com a ‘desobediência’, Tobé teria sido chamado pela facção criminosa para “um debate”, e foi executado após não comparecer.
De acordo com o delegado, foram ainda encontrados 50 kg de cocaína em uma chácara de propriedade de Tobé, e um funcionário que foi preso. “Esse rapaz está preso hoje e não tem nada a ver, até então, com a morte das duas moças. O que a gente sabe é que quem determinou a morte das duas seria esse criminoso conhecido como Tobé.”, enfatizou.
As investigações seguem para determinar quem executou as mortes ordenadas por Tobé. “Para descobrir quem foram os executores, realmente matou as duas meninas, as enterrou e depois as desenterrou e as atirou no Rodoanel para que fossem encontradas pela polícia depois que a gente [polícia] fez uma saturação na comunidade”.
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