O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), acompanhou o início da pesca manejada de pirarucu e a pesca do peixe miúdo, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS), do Instituto Mamirauá, localizada no município de Maraã (distante 634 quilômetros de Manaus).
O início ocorreu no período de 1º a 5 de novembro, e aproximadamente 650 profissionais estão diretamente envolvidos na atividade, que vai até o dia 15 de novembro para a pesca de aruanã, e durante todo o mês para o manejo de pirarucu. Ao final, a coordenação do Programa de Manejo de Pesca (PMP), do Mamirauá, apresentará os números obtidos nas atividades de manejo e pesca nos lagos da região.
As ações obedecem às normas de acordo com as autorizações do Ibama de números 64 e 32, emitidas respectivamente para a Associação de Pescadores e Pescadoras Artesanais e profissionais e a Colônia de Pescadores Z-32, pertencentes a Maraã, as quais estão sendo aplicadas pelos manejadores dentro do sistema de lagos do Acapu, Preto, Itaúba e Tigre.
Participaram da ação multi-institucional de apoio ao manejo de pirarucu, os técnicos da Secretaria Executiva de Pesca e Aquicultura (Sepa/Sepror), Josué Vilena, técnico em recursos Pesqueiros; Ricardo Boneth, técnico de manejo de Pesca, e Paulo Ronan, engenheiro de Pesca.
Manejo do pirarucu – O pirarucu é uma espécie ameaçada de extinção. E sua pesca somente é permitida por meio de manejo em áreas de Acordos de Pesca e em Unidades de Conservação (UC) de Uso Sustentável, mediante tratados coletivos entre pescadores e usuários de recursos pesqueiros, com apoio do Governo do Amazonas e autorização do Ibama, de forma a beneficiar populações tradicionais do interior que utilizam o meio ambiente de forma sustentável.