A eletrônica de alta tecnologia inverter embarcada nos equipamentos de refrigeração atuais faz com que estes equipamentos funcionem variando sua potência de acordo com a demanda de carga térmica, enquanto os compressores dos aparelhos convencionais ficam ligando e desligando o que ocasiona elevado consumo de energia elétrica e diminuição da vida útil destes.
João Vagner Possani Alves, diretor do SERAE Cursos Profissionalizantes conclui que estas inovações tecnológicas proporcionam aos condicionadores de ar inverter grande mudanças sobre os convencionais.
“A tecnologia inverter gera redução de até 40% no consumo de energia elétrica comparados com os equipamentos convencionais que trabalham ON/OFF, ou seja, enquanto os compressores dos equipamentos convencionais ligam e desligam durante funcionamento, nos equipamentos inverter praticamente funcionam o tempo todo com potência reduzida.”
Um equipamento de refrigeração tem por objetivo transferir calor de um ambiente onde necessita-se baixar temperatura para um ambiente externo através do deslocamento de uma massa de fluido refrigerante. Quando ligado em ambiente quente, o fluxo de refrigerante deve ser alto para acelerar esta transferência. Quando a temperatura diminui, a transferência pode ser mais lenta. A tecnologia inverter regula o fluxo de energia do sistema utilizando apenas o necessário para suprir a demanda de carga térmica do momento.
Segundo o professor Wilomark Araújo dos Santos, do SERAE Cursos Profissionalizantes – empresa que oferece cursos nas áreas de refrigeração, elétrica e máquina de lavar e secar roupas – relata que para isso é necessária especialização da mão de obra.
“Splits inverter diferem muito dos Splits convencionais, pois precisam de uma eletrônica embarcada de alta tecnologia e por conseguinte, um conhecimento específico dos técnicos.”
Outro equipamento que está tendo uma expansão no mercado de sistemas de climatização é o VRF (fluxo de refrigerante variado, em inglês) que movimentou US$ 11,26 bilhões em 2018. Até 2023, a receita do setor deverá atingir US$ 22,81 bilhões, segundo relatório da Market.Biz.
Conforme a Revista do Frio, os equipamentos VRF utilizam algoritmos avançados para otimizar componentes como compressores de velocidade variável e ventiladores controlados eletronicamente, além da modulação da válvula de expansão eletrônica.
De acordo com Jorge Bernardo, docente do curso de VRF do SERAE Cursos Profissionalizantes, “os condicionadores de ar VRF com tecnologia avançada, possuem unidade externa capaz de alimentar várias unidades internas que são instaladas em diversos ambientes de um prédio, utilizando-se do processo e simultaneidade. Assim, consegue de forma mais eficaz atingir eficiência energética tão desejada pelo consumidor fazendo com que fique atrativo sua instalação.”
Leonardo Roque Alves, diretor do SERAE Cursos Profissionalizantes, ressalta que com o crescimento de instalações com estes equipamentos demanda um aumento de mão de obra qualificada.
“A grande dificuldade atual do mercado está relacionada com a escassez de mão de obra especializada para instalação e manutenção desses sistemas.”
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