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Dólar cai para R$ 5,48 à espera de juros no Brasil e nos EUA

À espera das decisões sobre os juros no Brasil e nos Estados Unidos, o mercado financeiro teve um dia dividido. O dólar caiu pela quinta vez seguida e fechou abaixo de R$ 5,50 pela primeira vez em três semanas. A bolsa de valores fechou em leve queda, mas manteve-se acima dos 135 mil pontos.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira (17) vendido a R$ 5,488, com queda de R$ 0,022 (-0,39%). A cotação iniciou o dia próxima da estabilidade, mas consolidou a tendência de baixa durante a tarde. Na hora final de negociações, firmou-se abaixo de R$ 5,49.

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Bets que não pediram autorização serão suspensas a partir de outubro.Recursos do BNDES para projetos de inovação chegam a R$ 5,9 bilhões .Produção de petróleo da União ultrapassa 86 mil barris diários.A moeda norte-americana está no menor valor desde 23 de agosto, quando tinha fechado em R$ 5,47. Somente nos últimos cinco dias úteis, a cotação acumula queda de 2,95%. Em 2024, a divisa sobe 13,1%.

Ações

O mercado de ações não teve um dia tão bom. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 135.960 pontos, com recuo de 0,12%. Após cair 0,69% na primeira meia-hora de negociação, o indicador reagiu durante a tarde, mas não conseguiu reverter a queda.

Sem a divulgação de dados econômicos relevantes, as expectativas em torno dos juros no Brasil e nos Estados Unidos influenciaram os investidores. Na quarta-feira (18), o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) e o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro decidirão os juros básicos.

Nos Estados Unidos, há a expectativa de que o Fed baixe os juros pela primeira vez desde 2020. A dúvida é se a taxa cairá 0,25 ou 0,5 ponto percentual. No Brasil, o Copom deverá fazer o caminho inverso e promover a primeira alta de juros em dois anos. Segundo o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, a Taxa Selic deve subir 0,25 ponto nesta reunião.

A expectativa de alta nos juros brasileiros diminui a pressão sobre o dólar, mas estimula a queda da bolsa. Isso porque os investidores tendem a migrar das ações, investimento arriscado, para a renda fixa, que oferece taxas atraentes com menos risco.

* com informações da Reuters

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