Portal Uno Midias
Cotidiano

Detentos do CDPM 2 realizam serviços no Comando de Operações Especiais da Polícia Militar do Amazonas

Oito reeducandos do Centro de Detenção Provisória de Manaus 2 (CDPM 2), do programa de ressocialização implantado pelo Governo do Amazonas “Trabalhando a Liberdade”, estão realizando trabalhos extramuros no Comando de Operações Especiais da Polícia Militar do Amazonas (COE/PMAM).

A parceria entre a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a PMAM já é antiga. Desde a criação do “Trabalhando a Liberdade”, em 2019, os detentos do sistema prisional realizam trabalhos nas locações onde as tropas militares funcionam. No COE, os reeducandos já construíram o muro da entrada, um tapiri e a cobertura da academia. Eles também reformaram e ampliaram o alojamento de oficiais e sargentos e executaram serviços de eletricidade.

Agora, a Seap tem disponibilizado a mão de obra carcerária no comando para a execução dos seguintes serviços: construção do alojamento do batalhão, do galpão onde irá funcionar a sala de condicionamento físico e o auditório dos militares, limpeza, conservação e roçagem do local, mais a carga e descarga de madeiras apreendidas em operações.

O capitão Ricardo Lemos exaltou a parceria duradoura. “Para nós é muito gratificante podermos contar com esse apoio, pois não temos os nossos próprios trabalhadores, então, essa iniciativa acaba barateando a obra. Acreditamos que esse programa só tem a evoluir e com certeza é algo que veio para ficar aqui no estado do Amazonas”.

O interno Gilberto* (nome fictício*), que está há dois anos e cinco meses no programa, participou desde as primeiras obras do COE. Para ele, fazer parte disso tem transformado sua vida. “Eu me sinto bem em vir para cá, porque é um meio de estarmos fora da cadeia, tendo uma liberdade. Poder trabalhar mudou muita coisa na minha vida, pois todo ser humano está sujeito a errar, mas quem quer mudar tem essa chance dentro desse programa e eu estou mudando”.

Remição de pena – Canal de ressocialização, o programa “Trabalhando a Liberdade” possibilita a oferta de uma ocupação enquanto o interno está em cárcere, a profissionalização e a remição de um dia da pena a cada três dias trabalhados.  

CONTEÚDOS PATROCINADOS

RELACIONADOS

Mobilização indígena em Brasília vai pressionar contra marco temporal

Congresso Nacional tem projeções da campanha pelo Feminicídio Zero

Famílias com crianças com deficiência atendidas pelo Cras participam de programação alusiva ao Dia das Mães