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Manaus

Cerca de 80 supostas vítimas de tráfico humano vindas do Haiti desembarcam em Manaus

Um grupo de 80 migrantes haitianos desembarcaram de forma ilegal em Manaus, no último domingo, 26, em viagem interceptada no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes.

A suspeita é que o grupo tenha sido vítima de esquema de tráfico de pessoas.

O voo, da empresa aérea surinamesa Fly All Ways, saiu de Porto Príncipe, capital do Haiti, com destino a Manaus. Ao desembarcarem no aeroporto, as equipes do Núcleo de Polícia Aeroportuária da Polícia Federal, que atuam 24h no local, constataram a falsificação do Registro Nacional de Estrangeiros (RNE), documento que atesta a identidade de estrangeiros com residência temporária ou permanente no território brasileiro.

Após constatação da falsificação dos documentos, a entrada dos passageiros foi impedida, e a tripulação proibida de retornar ao Suriname.

Divulgação – Sejusc – Grupo de Haitianos desembarcam em Manaus

O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM), a Defensoria Pública da União e a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) solicitaram o refúgio dos migrantes na terça-feira, 29, a secretária Mirtes Salles, titular da Sejusc, o Departamento de Promoção e Defesa de Direitos (DPDD) está cuidando do caso, prestando apoio social, alimentação e logística.

Os passageiros realizaram testes para a Covid-19, entre outras medidas sanitárias necessárias asseguradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e um paciente testou positivo para a doença, mas já está isolado e sendo acompanhado pelas autoridades sanitárias.

“Estamos acompanhando o caso desde a chegada no aeroporto, para garantir os Direitos Humanos a essas pessoas. Entramos em contato com a FVS para garantir os testes de Covid-19 antes que saíssem de lá. Tivemos a parceria com a Operação Acolhida para levar o jantar deles no aeroporto. A Sejusc vem atuando com a logística para colaborar com a estadia desses haitianos. Estamos distribuindo máscaras, kits de higiene e álcool em gel”, disse.

De acordo com o MPF, duas crianças que não estavam acompanhadas foram encaminhadas para o Serviço de Acolhimento Institucional de Crianças e Adolescentes (Saica), da Prefeitura de Manaus.

Ainda de acordo com o órgão, os migrantes cumprirão quarentena obrigatória. Após o período, serão encaminhados ao Posto de Identificação e Triagem, em Manaus, para os procedimentos de regularização migratória e depois poderão seguir viagem normalmente.

*Com informações de Portal Norte de Notícia/Foto: Divulgação Sejusc

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