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Casa conectada impulsiona venda de fechaduras digitais

De acordo com levantamento da Marketsandmarkets, o mercado de fechaduras inteligentes, avaliado em US$ 2,1 bilhões em 2022, deve atingir números que chegam a US$ 3,9 bilhões até 2027, registrando um CAGR de 12,9% nesse período. No Brasil, as perspectivas para o mercado de smart home devem alcançar US$ 2,41 bilhões até 2026, segundo estudo da Fortune Business Insights representando um impressionante crescimento de 91,06% em relação a 2022.

As fechaduras tradicionais estão cedendo espaço para uma revolução tecnológica que promete transformar a maneira como as pessoas interagem nos lares. A segurança se encontra na ponta dos dedos, acessível por dispositivos inteligentes que vão desde senhas e cartões até biometria e assistentes de voz como a Alexa e o Google Home.

Esses gadgets não apenas garantem a tranquilidade de não perder as chaves, mas também elevam a segurança e a praticidade a um novo patamar. “Entendo que a digitalização é um caminho muito natural da evolução das soluções. Sair do que eu chamo de analógico e mecânico para o digital é uma fonte de inovação para atendermos melhor o mercado e os consumidores”, disse Robson Donato, diretor de unidade de negócios da Papaiz.

Modelos para áreas litorâneas 
As pessoas que moram em regiões litorâneas não podem optar por qualquer material, mas sim uma fechadura que suporte os efeitos da maresia. Hoje no mercado, já existem modelos especialmente desenvolvidos para estes ambientes.

As casas de veraneio ou de aluguel de temporada se beneficiam muito de tipo de produto, já que é possível para o proprietário agendar uma senha para os hóspedes durante um período determinado e depois cancelá-la, receber alerta de arrombamento e gerenciar acesso remotamente através do aplicativo.

“Optar por um dispositivo deste tipo significa nunca mais querer voltar a usar chaves. Como fechaduras inteligentes não têm chaves físicas, isso remove essa preocupação imediatamente. A pessoa pode conceder e revogar chaves apenas com o toque de um botão, oferecendo controle completo sobre quem tem acesso à sua casa”, explica Eliana Godoy, coordenadora de produto da Yale.

Fechaduras para áreas internas e externas
A tecnologia das fechaduras digitais já permite que sejam instaladas em ambientes externos e expostas ao sol e à chuva sem danificar o aparelho. Existem modelos à venda com resistência a intempéries do tempo e certificação IP55, que assegura proteção contra poeira e água. 

Se a luz acabar a fechadura desliga? 
Muitas pessoas confundem os dispositivos com modelos elétricos, que funcionam por bobina. As fechaduras digitais funcionam com pilha ou bateria, e mesmo assim contam com entrada para alimentação emergencial, caso o usuário ignore os avisos sobre a necessidade de trocar as baterias.

No mercado, existem modelos que funcionam com pilhas e acesso por senha para até 31 usuários diferentes. Como a segurança é essencial, dispositivos como esse enviam alarmes caso sejam detectadas tentativas de arrombamento, incêndio ou mesmo se a porta for aberta durante um período que a família não estará em casa.

E se a pessoa esquecer a senha?
Atualmente, são tantas as senhas que é comum os usuários confundirem alguns números. Há modelos que possuem 5 opções de abertura: biometria, senha, cartão, chave de segurança, por aplicativo ou até pela Alexa. 

Em um cenário em constante evolução, a ampla gama de fechaduras digitais disponíveis sugere que a escolha do consumidor deve ser pautada não apenas na inovação, mas também na confiabilidade e na preocupação com a segurança cibernética. Diante desse panorama, a transição para fechaduras inteligentes representa não apenas uma mudança tecnológica, mas uma redefinição integral da experiência de segurança residencial.

 

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