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Apoiada pelo Governo do Amazonas, exposição apresenta o acervo científico do Instituto Mamirauá

Ação busca trazer visibilidade para estudos desenvolvidos na região 

Promover a divulgação científica de forma acessível é a missão da exposição “Amazônias: dez coleções científicas do Instituto Mamirauá”, que acontece em Tefé (distante 523 km de Manaus), de 1 a 30 de novembro. O evento conta com o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), via Programa de Apoio à Ciência, Tecnologia e Inovação (POP CT&I), edital n° 004/2023. 

O evento acontece na sede do Instituto Mamirauá, e é destinado a professores, estudantes da educação básica, do ensino superior e comunidade em geral da região do Médio Solimões. O horário de visitação é das 9h às 11h30, e das 14h às 16h30. 

O projeto é coordenado pela bióloga e doutora em Ecologia, Bianca Darski Silva, do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), que destacou a importância do evento e acessibilidade para a inclusão de visitantes. 

“O conteúdo da mostra estará disponível em audiodescrição e tradução em libras. Buscamos ampliá-lo para pessoas com deficiência auditiva e visual, além de idosos, ou pessoas com dificuldade para ler”, disse a pesquisadora, lembrando que, posteriormente, todo o material será publicado no site do Instituto Mamirauá.  

O acervo 

O acervo do instituto é formado por dez coleções científicas. Os itens envolvem pesquisas sobre ações de conservação da Amazônia. Estão catalogadas as coleções arqueológica, botânica, entomológica, etnográfica, herpetológica, ictiológica, malacológica, mastozoológica terrestre e aquática, e a ornitológica. São cerca de 350 peças nos arquivos. As informações incluem nome científico, local e características morfológicas.  

De acordo com a coordenadora, os artefatos contam uma parte da história do Médio Solimões. O acervo inclui itens que vão de elementos coletados na natureza a peças que ajudam a explicar a organização social daqueles que viveram na região. São vestígios como ossos humanos e de animais, cerâmica, sementes e lenhas carbonizadas, vidro, metal, cestarias, amostras de plantas secas, dentre outros. 

Apoio da Fapeam 

“A Fapeam está apoiando uma iniciativa única, de caráter interdisciplinar, para a expansão do conhecimento científico permitindo que a comunidade, sobretudo a escolar e a acadêmica, tenha acesso ao que está sendo desenvolvido por pesquisadores (as) do IDSM e demais institutos de pesquisa na Amazônia”, comentou. 

Além da exposição, será oferecida a atividade de capacitação “Registros da Sociobiodiversidade Amazônica”. A oficina acontece no dia 24 de novembro, das 9h às 11h30. A programação inclui ainda palestras, bem como visitas guiadas aos acervos do IDSM. 

A atividade visa também contribuir para a conscientização da população local sobre o que representa a reunião desses dados. 

Sobre o POP CT&I  

O programa é uma iniciativa da Fapeam, que visa incentivar e apoiar a realização de eventos de popularização da ciência, nas modalidades presencial, virtual ou híbrida, prioritariamente no interior do Amazonas, por meio do financiamento da produção e distribuição de materiais educativos para democratizar a produção do conhecimento em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), fortalecendo a Semana Estadual de Ciência e Tecnologia (SNCT) e a própria Política Pública de CT&I do Amazonas. 

Conheça a agenda de eventos científicos apoiados pelo Governo do Amazonas, por meio da Fapeam, via Programas de Apoio à Realização de Eventos Científicos e Tecnológicos no Estado do Amazonas (Parev) e POP CT&I em: https://www.fapeam.am.gov.br/programacao-de-eventos-cientificos-e-tecnologicos-apoiados-pela-fapeam/ 

FOTO: Miguel Monteiro. 

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