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Amazônia: Exposição em Realidade Aumentada une arte, ciência e sustentabilidade

A exposição intitulada ” O Legado Suíço-Brasileiro na Amazônia – Arte, Ciência e Sustentabilidade, com o apoio da Embaixada da Suíça, agrega a tecnologia de realidade aumentada e totalmente acessível com tradução de libras e áudio descrição foi aberta ao público no dia 05 de outubro e ficará em cartaz até 07 de novembro.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participou da solenidade de abertura da Exposição, onde ocorreu a assinatura de acordo para doação de R$ 30 milhões, pela Suíça, para o Fundo Amazônia, Ao lado do secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, André Aranha Corrêa do Lago, e do secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), João Paulo Capobianco, a chefe da Pasta assinou simbolicamente o termo.

A chefe do MinC classificou como ‘irmandade’ a união de Suíça e Brasil por um bem maior, no caso, a preservação da Amazônia, onde se concentra um terço das florestas tropicais do mundo, além da maior bacia hidrográfica do planeta.

A parceria entre Suíça e Brasil foi oficializada com as assinaturas de representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e do embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri. O apoio suíço ao Fundo Amazônia foi anunciado em julho 2023, pelo ministro da Economia, Guy Parmelin, durante sua visita ao Brasil.

Segundo o Embaixador Suíço, as ações bilaterais entre a Suíça e o Brasil,  já resultaram em 120 projetos da embaixada, do governo Suíço com os brasileiros.

Esta mostra que conta com mais de 70 obras que retratam a fauna e flora brasileira,  é fruto de um projeto de colaboração interinstitucional, liderada por Lani Goeldi, bisneta do zoólogo naturalista suíço Dr. Emilio Goeldi, que se baseia em três pilares – Legado, Atualidade e Futuro – e demonstra, por meio do acervo da Associação Artística Cultural Oswaldo Goeldi e do Museu Paraense Emílio Goeldi, o papel da arte na disseminação do conhecimento científico e como a maior floresta equatorial do mundo influencia nosso destino comum. À luz da COP 30, que representa um objetivo compartilhado, o Museu Paraense Emilio Goeldi mantém sua relevância fundamental na Amazônia e será a sede do MCTI durante esta reunião internacional.

A exposição demonstra em realidade aumentada uma coletânea de Aves Amazônicas catalogadas pelo Dr. Emilio Goeldi em parceria com o artista litografo alemão Ernst Lohse no inicio do sec. XIX, e representa um ícone cultural da fauna e da flora brasileira.

Durante a solenidade, realizada no Espaço Oscar Niemeyer, em Brasília, no ultimo dia 04/11, a união da cultura e da preservação ambiental ganhou mais visibilidade e de acordo com a embaixada da Suíça, ela “celebra o compromisso histórico da Suíça com a região amazônica através de personalidades suíças nos âmbitos artístico, cientifico e da sustentabilidade”.

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