O Amazonas registrou 1.788 casos de acidentes com animais peçonhentos no período de janeiro a junho deste ano, segundo balanço da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). O ataque dos animais, especialmente de cobras e escorpiões, ocorre durante o período de vazante dos rios.
As serpentes representam a maioria dos casos de ataques, com 1.271 acidentes notificados, seguido por escorpiões, com 285 casos, aranhas (135), abelhas (21) e lagartas (15).
Os municípios que mais registraram casos de acidentes por animais peçonhentos no primeiro semestre de 2021 foram:
- Manaus – 214 casos
- Parintins – 118 casos
- Itacoatiara – 105 casos
- Maués – 81 casos
- Rio Preto da Eva – 74 casos
- São Gabriel da Cachoeira – 56 casos
- Barreirinha – 53 casos
- Apuí – 52 casos
- Borba – 43 casos
- Atalaia do Norte – 40 casos
Em 2020, o número de acidentes foi um pouco maior no mesmo período, com 1.824 notificações, o que representa uma redução de 1,97% em 2021.
O diretor-presidente da FVS, Cristiano Fernandes, explica que a população deve reforçar os cuidados nos próximos meses. “Quando o nível do rio desce, esses animais retornam para o habitat natural, apresentando risco de acidentes, principalmente, para população ribeirinha”, disse.
A gerente de Zoonoses da FVS, Ana Cristina Campos, orienta que em caso de ataque por animais peçonhentos é necessário procurar ajuda médica. “Orientamos a pessoa a proteger a área atacada, lavando com água e sabão e procurar atendimento hospitalar, o mais rápido possível, para evitar agravamento do quadro”, ressalta.
Prevenção
As principais maneiras de evitar acidentes com animais peçonhentos durante a vazante dos rios são:
- utilizar botas, luvas ou sacos plásticos durante a limpeza da casa;
- retirar lixo e entulho das residências em que animais podem estar escondidos;
- evitar ratos e baratas, que podem atrair cobras e escorpiões.
- cuidado com buracos e tocas em que serpentes possam estar escondidas;
- caso aviste um destes animais, acione o Corpo de Bombeiros;
*Com informações de G1 Amazonas