Amazonas

Amazonas está apto a receber apoio financeiro pela redução das emissões de gases de efeito estufa

O Amazonas está apto a participar de coalizão para receber apoio financeiro pela redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). A confirmação foi dada na quarta-feira (06/10), pela Emergent, entidade americana sem fins lucrativos que coordena administrativamente a Coalizão Reduzindo Emissões pela Aceleração do Financiamento Florestal (LEAF).

O anúncio oficial do aceite da proposta do Amazonas à Coalizão Leaf foi dado, por meio de Carta Oficial, ao gabinete da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). Para o governador Wilson Lima, o aceite representa um avanço na política ambiental do Estado. “Demonstra que estamos no caminho certo, porque ao mesmo tempo que implantamos medidas para estimular a redução das emissões, teremos a oportunidade de captar mais recursos para investir em projetos de desenvolvimento sustentável”, frisou Wilson Lima.

O secretário da Sema, Eduardo Taveira, afirma que esta será uma oportunidade para implementar o mercado de carbono no Amazonas. “Essa etapa é muito importante, porque o Leaf considerou que o Amazonas tem padrões e compromissos fortes o suficiente para ser credenciado na rede, ou seja, há aderência entre aquilo que o Governo do Amazonas faz em busca da redução de emissões e as oportunidades de acessar créditos de carbono”, disse.

O Amazonas teve sua proposta selecionada com base em sua capacidade para atender aos requisitos do ART-TREES – programa autônomo e independente que desenvolve e administra procedimentos padronizados para creditar reduções e remoções de emissões de grandes programas nacionais ou subnacionais de REDD + (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal).

O ART-TREES pode garantir a captação de até 10 dólares por tonelada de carbono que deixa de ser emitida. Na prática, membros individuais da coalizão Leaf poderão fechar acordos de compra e venda de créditos de carbono com o estado.

“Isso abre uma oportunidade muito grande para o Estado, pois abre uma janela para que a gente possa, de fato, estabelecer uma matriz de economia verde, com base nos ativos da floresta. O próximo passo é, uma vez aparecendo essas atividades, fazer os acordos de cooperação que possam viabilizar esse mercado”, completou o secretário.

A expectativa é que os primeiros acordos e negociações possam ser alinhados durante a COP-26, marcada para ocorrer em novembro, no Reino Unido.

Leaf – O Leaf é uma coalizão global voluntária que reúne empresas e governos para fornecer financiamento para a conservação de florestas tropicais e subtropicais de acordo com a escala do desafio da mudança climática.

O grupo inicial de participantes inclui os governos da Noruega, Reino Unido e Estados Unidos e um grupo de empresas internacionais líderes, incluindo Amazon, Airbnb, Bayer, BCG, GSK, McKinsey, Nestlé, Salesforce e Unilever.

Os volumes autorrelatados estimados pelas jurisdições totalizam mais de 1 bilhão de toneladas de Reduções de Emissões em um período de cinco anos, indicando o potencial de longo prazo da proteção da floresta tropical em todo o mundo.

Foto: Divulgação Sema

CONTEÚDOS PATROCINADOS

RELACIONADOS

Presidente Roberto Cidade anuncia 1º Fórum das Casas Legislativas

Jamil Maciel

Edital da Fapeam com foco em empreendedorismo inovador recebe inscrições até 11 de janeiro

Redação Am

Alfredo da Matta realiza cirurgias em pacientes de hanseníase em Lábrea

Redação Am
Sair da versão mobile