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Afrocódigos: novo programa que visa formar estudantes negros em tecnologias

O Olabi, organização sem fins lucrativos que tem como objetivo democratizar a produção e acesso a tecnologia e inovação, anuncia o lançamento da iniciativa Afrocódigos. Com o apoio do J.P. Morgan, o Olabi realizará uma nova formação com foco na qualificação de pessoas negras. Com um time composto majoritariamente por profissionais negros, como tecnologistas e psicólogos, o programa oferece um curso online de 17 semanas, abordando temáticas que qualificarão as pessoas selecionadas como desenvolvedoras de sistemas em front-end e back-end. 

Com uma metodologia autoral composta por três pilares – conhecimento técnico qualificado , autoconhecimento e autogestão –, a formação visa não só a qualificação do conhecimento técnico, mas, também, oferecer acompanhamento psicopedagógico para o desenvolvimento de carreira e socioemocional dos participantes. Também ajudará atender uma demanda do mercado que, cada vez mais, urge por profissionais que saibam gerir suas atividades, identificar prioridades e atuar com autonomia. 

“Em um mundo cada vez mais digital, a equidade racial é fundamental para impedir a perpetuação de desigualdades, garantir oportunidades e avançar para um futuro em que a tecnologia atue com cada vez menos vieses. Por isso, é muito importante contar com o apoio do J.P. Morgan como parceiro nessa primeira edição do Afrocódigos”, comenta Silvana Bahia, codiretora executiva do Olabi. 

“Com os avanços das Linguagens Tecnológicas e outras inovações emergentes ao redor do globo, além da desvantagem sistêmica que assola os negros no Brasil, tenho orgulho de anunciar que o Advancing Black Pathways, do J.P. Morgan, está apoiando esforços para reduzir a diferença racial neste setor do mercado de trabalho nacional”, disse Selma Moreira, vice-presidente de Diversidade, Equidade e Inclusão com foco em raça na América Latina. “O trabalho que estamos realizando dentro e fora do Brasil em relação à criação de bases econômicas sólidas para comunidades negras deve ser um convite para outras empresas fazerem o mesmo e se unirem aos esforços para combater preconceitos e criar equidade para todas as pessoas”, complementa Moreira. 

Além disso, o Afrocódigos é uma oportunidade para autoconhecimento, novas descobertas, criação de comunidade e networking com outras pessoas negras tecnologistas que possibilitam um crescimento mais ágil no mercado de trabalho, garantindo não só a ascensão social para população negra, mas, também, soluções mais completas para o mercado. 

“O nosso maior desejo é contribuir com um ciclo de aprendizagens que serão fundamentais no desenvolvimento profissional desses tecnologistas. Buscaremos aqueles que estão começando no mundo da programação e têm comprometimento para aprender e crescer em suas carreiras”, complementa Bahia. 

O processo seletivo do Afrocódigos será dividido em três etapas: análise das inscrições, teste de nivelamento técnico em linguagens de programação e lógica, e, por fim, entrevistas. Para se candidatar, as pessoas interessadas precisam ser negras (pardas ou pretas), maiores de 18 anos, estar cursando uma formação/tecnólogo em tecnologia/computação e ter conhecimento intermediário em tecnologia. As inscrições podem ser efetuadas entre os dias 25 de outubro até 30 de novembro, por meio da página afrocodigos.olabi.com.br 

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