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Acadêmicos de enfermagem semipresencial da UNIP denunciam descaso com estágio prático por parte da instituição.

Um grupo de acadêmicos finalistas do curso superior de enfermagem na modalidade semipresencial da Universidade Paulista UNIP grupo Aqui Você Pode, unidade Ramos Ferreira, estão revoltados com a metodologia adotada pela universidade no que diz respeito ao estágio curricular, segundo uma das finalistas de enfermagem da UNIP, Andrea de Lima, as horas foram distribuídas de maneira irregular prejudicando assim a prática do conhecimento.

“As 400 horas foram distribuídas de forma irregular, e dessas 400 horas, apenas 60 horas, serão práticas em UBSs. Qual a responsabilidade e comprometimento social que a universidade tem com a vida dos pacientes? A população precisa sim saber o que acontece na graduação dos profissionais que se formam na UNIP”, indagou a futura enfermeira.

O grupo de alunos denuncia ainda a precariedade dos laboratórios e superlotação das turmas, o que segundo eles, compromete o aprendizado.
“Os laboratório são precários e sem estrutura, sem contar a sala de aula com 150 alunos, aula de práticas clínicas com mais de 50 alunos no laboratório sentados no chão durante 5 horas, não tem campo de estágio e ofertam o centro de convivência da Família e escola IEA como campo de atuação para preparar o futuro enfermeiro para a prestação assistencial de serviço no campo profissional”, denunciou.

Os alunos já formalizaram a denúncia junto ao Procon-AM, e segundo um levantamento de informações feito recentemente pelos acadêmicos, o curso de enfermagem da UNIP, encontra-se no status de análise pleitando o reconhecimento do curso pelo Ministério da Educação.

“É de uma responsabilidade gigantesca uma instituição propor esse tipo de estágio, e as condições que estamos recebendo. Nós estamos indignados pois sabemos do peso da nossa responsabilidade quando estivermos definitivamente formados. Estamos alertando agora pois queremos ter um estágio decente para que possamos nos formar como bons profissionais, e não apenas pessoas que saíram com diploma da instituição, pois temos a consciência que a enfermagem lida com vidas, e isso é muito sério”, desabafou.

Precisamos de uma vez por todas parar essa universidade em Manaus-AM não vamos aceitar nada disso! concluiu.

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