A partir desta quarta-feira (13/10), o Festival de Teatro da Amazônia (FTA) realiza fórum com profissionais de cultura do cenário nacional, no canal da Federação de Teatro do Amazonas (Fetam) no Youtube, das 18h às 20h. A programação conta com Ana Carla Fonseca, referência da Economia Criativa; Romulo Avelar, da área de Gestão e Produção Criativa; Galiana Brasil, do Itaú Cultural; e Renato Dolabella, do Direito Cultural Brasileiro. A mediação será de Taciano Soares, ator e diretor do Ateliê 23.
Com apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, a iniciativa faz parte do programa +Cultura, um pacote de ações voltadas à cultura e à economia criativa.
Entre os temas em pauta nos encontros estão “Economia Criativa e novos rumos”, “O papel das instituições privadas no incentivo e fomento de produções culturais”, “Leis e Direitos da Cultura” e “O papel das instituições públicas na produção cultural no Brasil”.
Segundo o presidente da Fetam, Francis Madson, o fórum é uma ação cultural com função pedagógica e política do Festival de Teatro da Amazônia, com debates importantes e necessários para a classe artística. “Acreditamos que ações dessa natureza são fundamentais para ampliar as zonas de diálogos entre a sociedade, artistas e instituições”, afirma.
Programação acadêmica – Ana Carla Fonseca abre a rodada de debates com o tema “Economia Criativa e novos rumos”, na quarta-feira. Toda a programação acadêmica, com mediação de Taciano Soares, acontece das 18h às 20h, no canal da Fetam no Youtube.
A primeira convidada no fórum é diretora da Garimpo de Soluções, empresa pioneira em economia criativa, cidades, marca-território e desenvolvimento territorial, consultora e conferencista em cinco línguas, 229 cidades e 32 países, para Organização das Nações Unidas e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Vencedora do Prêmio Jabuti em Economia e finalista em Urbanismo, Ana Carla também recebeu o Prêmio Claudia em 2013, em Negócios e apontada pelo “El País” como uma das oito personalidades brasileiras que impressionam o mundo.
Na quinta-feira (14/10), Romulo Avelar, autor do livro “O Avesso da Cena: Notas sobre Produção e Gestão Cultural”, traz para a pauta do dia “O Papel das Instituições Públicas na Produção Cultural no Brasil”.
Gestor cultural e professor em cursos de produção, planejamento e gestão cultural, ele é consultor de grupos, artistas e entidades culturais da música e das artes cênicas, entre eles o Grupo Galpão.
Renato Dolabella, advogado, mestre em Direito Econômico, doutor e mestre em Propriedade Intelectual e Inovação, vai abordar o tema “Leis e Direitos da Cultura”, na sexta-feira (15/10).
O palestrante é professor de Propriedade Intelectual, Direito Econômico e da Concorrência, Direito do Consumidor, Direito da Cultura e do Entretenimento e Terceiro Setor em cursos de pós-graduação, graduação e extensão, além de presidente da Comissão de Direito das Parcerias Intersetoriais e Organizações da Sociedade Civil da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais (OAB/MG).
No sábado (16/10), Galiana Brasil, do Itaú Cultural, encerra o circuito com “O Papel das instituições privadas no incentivo e fomento de produções culturais”.
A convidada é especialista em Ensino da Arte e gestora de Artes Cênicas do Instituto Itaú Cultural, em São Paulo, desde 2015. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Teatro e Gestão Cultural e pesquisa na área de Currículo e ensino de artes, foi gestora do curso de formação de ator do Serviço Social do Comércio – Departamento Regional de Pernambuco (Sesc/PE) e professora substituta de Fundamentos do Ensino da Arte na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Mediação – Taciano Soares, ator e diretor do Ateliê 23, vai mediar os debates on-line. Doutor em Artes Cênicas e Mestre em Cultura e Sociedade, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), tem experiência na docência em graduação em Teatro, pós-graduação em Gestão e Produção Cultural e Ensino da Arte, além de desenvolver pesquisas no Teatro sobre a encenação, a atuação e os espectadores contemporâneos, bionarrativas cênicas e, na Gestão Cultural, sobre consumo e políticas culturais e públicos das artes.
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