Uma chinesa de 107 anos surpreendeu a internet ao aparecer com um grande “chifre” crescendo na testa. A idosa, chamada Chen, virou sucesso na China ao exibir o “chifre do diabo” de 10 centímetros, e alguns internautas até brincaram que esse “chifre” seria o segredo da longevidade dela.
O corpo estranho que surgiu ao longo dos anos, foi identificado pelos médicos como um “chifre cutâneo”, uma protuberância feita de queratina, a mesma substância das unhas. Embora normalmente seja inofensivo, pode precisar de atenção médica. Chifres cutâneos são raros e costumam ser pequenos, mas em casos incomuns podem crescer bastante.
Outro caso parecido foi o de Zhang Ruifang, outra idosa chinesa que desenvolveu “chifres” na testa e, segundo a família, preferiu mantê-los.
Chifres cutâneos são excrescências endurecidas que se formam na pele devido ao acúmulo anormal de queratina, uma proteína estrutural que compõe a camada mais externa da pele, cabelos e unhas. Eles são chamados de “chifres” porque têm uma aparência rígida e pontiaguda, similar a chifres de animais, mas são geralmente benignos.
Características
- Formato e Tamanho: Eles podem variar de pequenos e discretos a grandes e proeminentes, chegando a alguns centímetros de altura. Em geral, têm uma aparência cônica e uma cor amarelada ou marrom.
- Localização: Podem aparecer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns em áreas expostas ao sol, como rosto, orelhas, pescoço e mãos.
- Composição: São compostos quase inteiramente de queratina, sendo basicamente uma acumulação anômala dessa proteína.
Causas e Fatores de Risco
Chifres cutâneos podem ter várias causas, e em alguns casos, a causa exata é desconhecida. Entre os principais fatores estão:
- Exposição ao Sol: A exposição prolongada aos raios UV aumenta a chance de crescimento de chifres cutâneos, especialmente em pessoas de pele clara.
- Lesões Pré-existentes: Podem se formar sobre áreas da pele que passaram por lesões, como cicatrizes ou queimaduras.
- Distúrbios Cutâneos e Condições Médicas: Certas condições, como verrugas virais, queratoses seborreicas e até cânceres de pele (como carcinoma espinocelular), podem gerar chifres cutâneos.
Com informações são do Metrópoles