Portal Uno Midias
Brasil

Brasil: há 35 anos desempregado sequestrou avião e tentou jogá-lo no Palácio do Planalto

O ano era 1988, o dia 29 de setembro, quando o sequestro de um avião comercial mudou por completo a aviação do Brasil. Essa história, vista como o 11 de Setembro brasileiro, virou filme, O Sequestro do Voo 375, que chega em 7 de dezembro aos cinemas.

O novo longa-metragem é dirigido por Marcus Baldini, com produção de Joana Henning, pelo Estúdio Escarlate, e traz Danilo Grangheia e Jorge Paz nos papéis principais do comandante Fernando Murilo e do sequestrador Raimundo Nonato Alves da Conceição.

O elenco ainda conta com Roberta Gualda, Gabriel Godoy, César Mello, Juliana Alves, Wagner Santisteban, Arianne Botelho, Diego Montez, Claudio Jaborandy, Johnnas Oliva e Adriano Garib.

Gravada no icônico estúdio Vera Cruz, a produção contou com uma robusta estrutura de filmagens, sendo fiel aos detalhes da época, especialmente na recriação do Boeing. Mas, antes da chegada de O Sequestro do Voo 375 aos cinemas, que tal conhecer mais sobre o caso que parou o Brasil 35 anos atrás? Confira um resumo do que aconteceu:

Atores de 'O Sequestro do Voo 375' posam para foto em frente ao modelo utilizado nas filmagens

Atores de ‘O Sequestro do Voo 375’ posam para foto em frente ao modelo utilizado nas filmagens

Raimundo Nonato Alves da Conceição, um homem insatisfeito com a situação política do Brasil e cansado da falta de empregos e oportunidades para sua família, resolve tomar medidas drásticas e comete um grande crime ao sequestrar o avião da Vasp 375, que partia de uma escala em Confins, Belo Horizonte, com destino ao Rio de Janeiro. O seu objetivo era um: derrubar o avião no Palácio do Planalto e matar o presidente da República, José Sarney.

Aproveitando a falta de detectores de metais em aeroportos e uma segurança menos rígida quando comparada aos dias atuais, ele entrou no avião portando um revólver calibre 32. Ao longo da viagem, Raimundo anunciou o sequestro aos passageiros e à tripulação.

Deixando todos de reféns, ele invadiu o cockpit, matou o copiloto Salvador Evangelista e obrigou o comandante Fernando Murilo a mudar a rota para Brasília, em direção à sede do governo brasileiro.

Responsável pela vida de mais de cem pessoas a bordo, o piloto teve que desempenhar uma manobra heroica e inédita na história da aviação, a tonneau, que desestabilizou o sequestrador e deu a possibilidade de pousar em segurança no aeroporto de Goiânia.

A tonneau é uma manobra acrobática em que o avião executa uma volta completa ao redor de seu eixo longitudinal (na direção em que está seguindo), sem mudar o sentido original. Imagine você em um carro numa estrada e o carro faz uma volta completa sobre seu eixo e continua seguindo na estrada.

Apesar de uma morte confirmada, o comandante Murilo é considerado um herói nacional por salvar a vida de várias pessoas e por ter impedido uma tragédia muito maior. Porém, nunca foi reconhecido no país como merecia.

Fonte: Fone: R7/REPRODUÇÃO/DOCUMENTÁRIO VOO 375

CONTEÚDOS PATROCINADOS

RELACIONADOS

Urgente! Caverna desaba no interior de SP; 15 bombeiros permanecem soterrados

Redação

Presidente decreta três dias de luto oficial em homenagem a Zagallo

Redação

Garota de programa morre ao ser atingida com garrafa após discussão em bar

Redação