Um projeto apoiado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), que busca promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal, foi apresentado a toda a comunidade científica ligada ao terceiro setor do estado do Tocantins. O evento foi realizado nesta sexta-feira (03/03), na Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Palmas.
A plataforma tem a finalidade de promover uma conexão com pesquisadores e entidades, por meio de uma plataforma gratuita voltada para a divulgação e a promoção de projetos e soluções no campo da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), em prol do desenvolvimento sustentável da Amazônia.
“O Governo do Estado, por meio desta iniciativa, identificou que é necessário ter um olhar voltado para frentes que contemplam as redes de inteligência científica no Amazonas e demais estados da Amazônia Legal, visto a importância de se ter um desenvolvimento pautado na ciência, tecnologia e inovação, que tem como base uma economia justa e igualitária para a Amazônia”, disse Milena Costa, assessora técnica do Departamento de Políticas Públicas da Sedecti.
A ferramenta é desenvolvida pela Rede de Recursos Humanos e Inteligências para a Sustentabilidade da Amazônia (Rede Rhisa), implementada pelo Instituto Acariquara com a cooperação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e com aporte financeiro do Instituto Clima e Sociedade (ICS).
De acordo com o coordenador da Rede Rhisa, Henrique dos Santos Pereira, a plataforma possui uma agência de notícias voltada exclusivamente à promoção da divulgação das iniciativas de CT&I, funcionando com uma grande vitrine para a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Amazônia.
“É importante ressaltar que a Rede Rhisa se caracteriza como uma rede de jornalismo científico, promovendo a comunicação científica na região. Para os próximos meses, a Rede pretende ampliar o rol de informações e ter um braço de rede de negócios”, afirmou Henrique, que é doutor em Ecologia.
Em dois anos, a Rhisa já foi apresentada para a comunidade científica dos 18 municípios-polo do Amazonas e também nos estados do Acre, Rondônia, Roraima e parte do Pará. A mobilização em Tocantins é a primeira do ano de 2023, quando o projeto também será apresentado aos estados do Amapá, Maranhão e à cidade de Belém.
Durante o encontro no Tocantins, os coordenadores da Rede Rhisa fizeram a apresentação da plataforma e esclareceram dúvidas de como a comunidade científica, os gestores públicos, as instituições e o setor privado poderão aderir ao projeto.
FOTOS: Pedro Barbosa/Rede Rhisa
