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Em Parintins, Feira de Artesanato Indígena atrai turistas e gera renda para artesãos de diversas etnias

Brincos, colares, peças de vestuário e objetos de decoração confeccionados por artesãos indígenas de diversas etnias têm atraído turistas de todo o Brasil e de outros países para a praça da Catedral de Nossa Senhora do Carmo. Realizada pelo Governo do Estado, por meio da Fundação Estadual do Índio (FEI), a Feira Itinerante de Artesanato Indígena do Amazonas gera renda e dá visibilidade ao trabalho dos artesãos, minimizando os impactos da pandemia de Covid-19.

A Feira é realizada em parceria com a Associação Indígena Sateré-Mawé do Rio Andirá (Aisma); Associação Cultural dos Artesãos Indígenas de Parintins (Aindi). A programação segue até o domingo (26/06), com a participação de mais de 60 artesãos.

“A ideia é levar a tradição, o artesanato onde tiver oportunidade de geração de renda para eles também. É uma determinação do governador Wilson Lima de que a FEI possa dar essa dignidade aos povos originários do Amazonas, de forma a preservar a cultura deles e dar essa oportunidade de geração de renda”, afirmou Joabe Campos, gerente de compras da FEI.

Além dos artesãos regionais, a feira também conta com a participação de indígenas de várias regiões do Amazonas, todos cadastrados no Centro de Empreendedorismo Indígena Yandé Muraki, projeto da FEI.

“Está sendo uma experiência ótima poder participar. É nossa primeira vez. Nós nos sentimos valorizados por poder mostrar nosso talento, nosso trabalho para os visitantes, é importantíssimo, mostra que nós somos valorizados”, considerou João Ferreira, 38, artesão de Barreirinha, da etnia Sateré-Mawé.

O projeto, que tem como objetivos principais o fortalecimento do empreendedor indígena e a propagação da cultura amazonense, caiu nas graças de turistas que estão em Parintins, para a festa de Caprichoso e Garantido.

“São lindos. É um trabalho artesanal maravilhoso. As maravilhas do festival, a cidade em si, é muito bom. Eu sugiro que as pessoas venham. Esse festival é muito legal”, disse a aposentada Dulce Vieira, 69, de São Paulo, que está em Parintins pela quinta vez.

“Eu acho necessário. Através da arte também pode sensibilizar as pessoas para a questão indígena, para conhecer e respeitar os povos indígenas”, afirmou a pedagoga Josiane Godinho, 40, de Santa Catarina, que veio conhecer o festival. Na Feira Itinerante de Artesanato Indígena, ela aproveitou para comprar uma peça de roupa confeccionada por índios da etnia Tikuna.

FOTOS: Bruno Zanardo/Secom

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